Finalmente o Cruzeiro venceu na Copa Libertadores da América. Finalmente o atual campeão do Brasil fez gols na competição continental. Leandro Damião voltou a marcar, e até o momento, faz os seus críticos ferrenhos se calarem. Marquinhos, o contestado, tendo que superar a desconfiança de muitos também deixou o dele na partida. Cruzeiro é líder do seu grupo. Ainda não tomou gols na competição. Enredo perfeito pra deixar o torcedor cruzeirense confiante e feliz, certo? Errado! O contexto citado acima encobre (e muito) a pífia participação da equipe nesses primeiros três jogos da Libertadores.
(Foto: Globo.com) |
O jogo contra o inexpressivo Mineiros de Guayana seria pros comandados do Marcelo Oliveira a grande oportunidade do ano pro time desencantar na competição. A torcida esperava uma atuação convincente, segura, e mais do que isso, muitos esperavam uma supremacia técnica e tática pra cima do desconhecido e limitado time venezuelano. Ledo engano... O que vimos foi um pífio desempenho por parte do Cruzeiro, absurdos erros defensivos, alguns jogadores atuando abaixo da média, e treinador equivocando-se em algumas situações.
A verdade é que o time não emplacou em 2015. Tomou sufoco do Universitário de Sucre, se perdeu na simples marcação do Huracán no Mineirão, e tomou mais sufoco do Mineros. A primeira vitória veio graças a lances esporádicos, e de uma ruindade extrema do adversário, que mesmo desorganizado, limitado, sem técnico e sem padrão de jogo definido, causou inúmeras situações de perigo ao gol do Fábio.
São muitas as explicações pro baixo rendimento do time na Libertadores. Alguns podem dizer que falta o tal “espírito de Libertadores”. Mas essa definição é rasa, e pouco conclusiva. O que eu percebo, é uma desorganização tática do time. Falta compactação, preenchimento de espaços, um sistema defensivo mais forte. A criatividade ofensiva do Cruzeiro é mínima. Jogadores não se cobram durante a partida. E infelizmente, o ingrediente principal. O treinador ainda não conseguiu entrosar a equipe.
(Foto: Esporte.uol.com.br) |
Trocando em miúdos. Mayke não rende como em 2013 e 2014. Mena, não se explica na lateral esquerda. Na volância, o time sentiu a falta do Willians. Na criação, o Arrascaeta é sacrificado jogando centralizado, pois como sabemos, ele rende muito mais pelo lado esquerdo. Talvez uma inversão de posição com o Alisson melhoraria a qualidade ofensiva do time. E lá na frente, apenas o Damião se sobressai com seus gols, assistências, e participação nas ações ofensivas da equipe.
Tudo que falei recai sobre o trabalho do Marcelo Oliveira em 2015. Sem caça as bruxas, mas a manutenção do 4-2-3-1 com esses novos jogadores talvez não seja o interessante. As coisas não se encaixam, e dentro de campo o time não oferece uma consistência e nem passa confiança ao seu torcedor. E isso é preocupante. Mudanças tem que ser feitas. O time está mal escalado, previsível e relapso. Hora do nosso competente treinador rever seus conceitos, porque não tá bonito de ver o Cruzeiro jogar!
Abraços, e até a próxima!
Parabéns, foi na mosca e concordo com tudo e sem ressalvas.
ResponderExcluirParabéns, foi na mosca e concordo com tudo e sem ressalvas.
ResponderExcluirObrigado JB!!!!
ResponderExcluirNa verdade Elismar, o time sequer levou perigo ao gol de Fabio. Foram 7 chutes, e 3 apenas na direção do gol. O que ocorreu foram tantos erros bisonhos de passe, alguns deles pelo da intermediaria do Cruzeiro e o time do Mineiros tão horrível não conseguiu aproveitar. E os chutões, credo cara que coisa horrível.
ResponderExcluirObrigado pela leitura Armando. Só corrigindo. Eu me chamo Wagner. rsrsrs. Volte sempre amigo!
ResponderExcluirTotalmente de acordo.
ResponderExcluirMuito obrigado Daniel!!!
ExcluirParabéns, amigo. bela audiência.
ResponderExcluirObrigado mestre! :D
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