O relógio chegava aos 44 minutos do segundo. O empate por 1 x 1 dava o título da Copa do Brasil 2000 ao São Paulo. Após ser puxado pela camisa pelo zagueiro tricolor, Geovanni se preparava para fazer a segunda cobrança de falta mais importante da história do Cruzeiro (a primeira continua sendo a de Joãozinho em 1976 selando o título da Libertadores). O jogador parecia conversar com a bola. Ricardinho observava tudo e o aconselhava. Marcelinho Paraíba parecia prever que o pior estava para acontecer. Muller usando toda sua experiência, também cochichou no ouvido do jovem e veloz atacante. O que veio a seguir foi uma cobrança forte passar por baixo da barreira e morrer dentro do gol de Rogério Ceni. Festa, choro, risos, alegria... o Mineirão era todo azul e o taça era do Cruzeiro pela terceira vez. Não sem antes vermos Clebão tirar o que seria o gol de empate do tricolor aos 48 minutos. Aquele título teria que ser nosso, não havia outra possibilidade. Tudo conspirava a favor.
Toda essa história durou 4 minutos e o enredo daria para fazer um longa-metragem de duas horas de duração. Agora a dificuldade novamente se apresenta, mas representada por 4 partidas (Mineros, CAM, Huracan e CAM novamente). Me arrisco a dizer que o ano de 2015 nos será apresentado ao fim desta sequência. Vamos brigar por o que? Teremos conquistas? Brigaremos em cima ou embaixo nas tabelas de classificações?
Dificuldades e intempéries fazem parte da vida azul celeste. É hora de abraçar esse time e tratar Arrascaeta como Messi, Henrique como Toni Kross e Damião como Suarez. No momento essa é a nossa seleção para esses 4 jogos. A nossa seleção azul. Aquela que é capaz de mudar uma historia em 4 minutos. Agora o tempo é maior,mas os desafios infinitamente mais difíceis. Resta saber se vamos torcer para dar certo ou apontar o dedo para os erros e terminar com o ano azul em pleno mês de abril.
Inté celeste!!!!!
Marquinhos e o Bale então.
ResponderExcluir