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sábado, 18 de julho de 2015

21 anos após a estrela de Ayrton Senna se apagar, mais um piloto deixa a F1

Desde 1994 não é vista uma estrela cadente passando pelo céu em alta velocidade avisando sua chegada para com os anjos. Eis que nesta madrugada avistaram uma. Desta vez, uma jovem estrela, não muito grande como a outrora vista, mas que abriu suas 'asas' e como um foguete, após aceso o pavio, deixou as pólvoras da saudade por onde passou. 

Jules Bianchi
✡ 03/08/1989
✞ 17/07/2015


A vida é mesmo curta, ainda mais quando corre-se contra o tempo, desafia-se todas as leis da gravidade. Mas a morte, apesar de misteriosa, recolhe os bons cedo para descansar. Jules, assim como Ayrton, desafiava os limites da velocidade, vivia com a paixão inigualável de sempre querer chegar em primeiro. Brigava com seus adversários, domava uma fera que dia ou outro o trairia. E que traição! Enquanto um colega tinha seu carro sendo retirado, sua fera estava agitada e tomou o controle de suas mãos, o enfiou embaixo de um guindaste e essa seria a última cena de Jules numa pista automobilística. 

Após 9 meses, enfim, chegou sua hora. Deu tempo de despedir dos familiares, dos amigos, do seu amor, mesmo que não pudesse falar ou olhar, apenas sentia todas as energias deste mundo. Mas, assim, foi encerrada sua missão. Os motivos? Não sabemos. Apenas que mais uma estrela se apaga nas pistas. Outrora um Gigante, Ayrton Senna "do Brasil", agora um jovem, uma promessa Jules Bianchi "da França". Não pode ser comparada nenhuma perda, porém ficará eternizado suas freadas, suas trocas de marchas, sua briga incansável pra alcançar o primeiro lugar. 

Hoje, Jules, pode dizer "Eu cheguei em um lugar tão alto como nunca havia sonhado".

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