Ao contrário do futebol profissional, a base vascaína vive
um ótimo momento. Semifinalista da Taça Guanabara e na 2ª fase do Campeonato
Brasileiro com o Sub-20, campeão da Taça Guanabara com o Sub-15 e Sub-17, o
Vasco vem se tornando uma potência na base nacional. Com setores precários no profissional,
lançarei o terceiro texto sobre o “Joias da Colina”, dando destaque ao volante
Bruno Cosendey.
Bruno Cosendey atuando pelo Campeonato Carioca Sub-20. (Foto: Carlos Gregório Jr. / Vasco.com.br)
No Vasco desde os 10 anos, o jovem de 97 é meia de origem e foi o camisa 10 do clube da Colina até seus 16 anos, mas devido uma falta de
opções do treinador em um torneio na Itália, Bruno foi recuado para volante, se
adaptou rapidamente e passou a preferir a nova posição. Atuando nessa função, foi o artilheiro vascaíno na Copa do Brasil Sub-20 2014, com quatro gols.
Bruno é importante taticamente por ser disciplinado e ter
uma excelente saída de bola. Com passes precisos e chutes potentes de fora da
área, Cosendey cadencia mais o jogo e compensa a sua falta de velocidade.
Bruno (dir.) comemora seu gol ao lado de Evander (esq.), sendo observado por Andrey (8). (Foto: Carlos Gregório Jr)
Em 2015, Cosendey era titular absoluto da equipe Sub-20 até
lesionar a mão esquerda e ficar um pouco mais de dois meses afastado dos
gramados. Nesse período, viu João Victor se destacar contra o Santos no
Campeonato Brasileiro da categoria, Matheus Isaías se tornar praticamente
intocável na equipe e a ascensão do jovem Andrey, ainda juvenil, mas
importantíssimo para a equipe de juniores. Bruno, que voltou ao time fazendo
gol contra o Boavista, no dia 28/6, briga por uma vaga disputada no elenco
sub-20, mas tem qualidade para subir aos profissionais. Ele, Evander, Andrey,
Alan Cardoso e Caio Monteiro, vinham sendo observados pelo técnico Doriva. Com a mudança de treinador, basta esperar pra ver se Celso Roth dará continuação.
Principais características: disciplina tática, excelente saída
de jogo e boa chegada ao ataque com chutes de fora da área e cobranças de
falta.
Com Guiñazu, Serginho, Diguinho, Lucas e, agora, Anderson
Salles improvisado, o Vasco deveria utilizar um segundo volante da base?
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