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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Talvez.

(Google/Imagens)


Talvez eu seja a culpada. Talvez não. Talvez eu não devesse ter ouvido meu pai quando ele disse: “o Vasco é o melhor time do mundo! ” Talvez eu ouvi. Talvez eu brigue com você para defender o meu time. Talvez eu nem ligue. Talvez eu tenha esperanças de que tudo vai melhorar. Talvez eu me iluda. Talvez eu chore ao lembrar de títulos e histórias. Talvez eu apague da memória. Talvez eu grite por gols. Talvez eu seja goleada. São os vários “talvez” que cercam a cabeça dos vascaínos no momento. Será que um dia voltaremos a ganhar tudo? Será que a maré de azar vai passar? Será que vamos cair novamente? Será que podem trazer o nosso Vasco de volta?

Tem dias que prefiro nem saber que o Vasco vai jogar (a não ser quando é contra o Fluminense. Amigos, o freguês sempre está em dia – risos). Mas do que adianta ganhar uma e perder cinco? E o que é pior: não sabemos quando isso vai acabar. Na década de 90 éramos um dos melhores times do Brasil. Cercados de vitórias, títulos, bons jogadores e comemorações, agora o que nos resta é toda vez que tem um jogo, saímos desolados e com muita, mas muita raiva.

Seja lá quem tenha pedido que o Vasco afundasse, por favor, pare. A caravela não aguenta mais ir até o fundo do mar e voltar. Voltar.... Fui sonhadora agora. Faz tempo que a embarcação não vê a luz do sol. Ah se os gênios existissem, eu já saberia qual seria um de meus desejos.

Há dias que eu torço bastante, mas é para que o jogo não aconteça. Para verem a que ponto chega um coração apaixonado de torcedor. É como um filho que a gente não aceita que o machuque, mesmo sabendo que o farão.

Eu fui Vasco, eu sou Vasco, eu sempre serei Vasco. Onde estiver, eu carregarei no peito o orgulho e a alegria de ser Cruzmaltina. Não são fases ruins que fazem o amor acabar. Pode acabar a paciência, a vontade, a esperança, mas o amor não. O amor de vascaíno é único! Alguns nunca entenderão, pois não ousaram conhecer a história do Club de Regatas Vasco da Gama e nem sentem aquele arrepio que sabemos existir quando o time entra em campo. Vem de nós, vem do Vasco, vem do orgulho ao lembrar de tudo que o time já passou, sempre com honestidade e respeito.

Enfim, leitores, esse é o desabafo de hoje. Falo com o coração para quem sabe ouvir com o coração. Não desistam do Vasco. Ele jamais desistira da sua “imensa torcida bem feliz”. Ao meu jeito de ser, Gigante: continuo te amando.

Saudações Vascaínas! /+/




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