"Vitinho garantiu os suados 3 pontos pro Colorado." (Foto:https://www.facebook.com/SCInternacional.Oficial) |
Destaque para a improvisação de Willian no meio-campo, e Léo compondo o sistema defensivo na lateral direita.
Um jogo tecnicamente fraco se desenhou no Couto Pereira, ambas equipes abusavam da ligação direta e pouquíssima criação ofensiva.
A improvisação de Argel pode ser questionada, apesar de Willian já ter atuado no meio no inicio de sua carreira, a grande interrogação era a presença de Léo na direita,um equívoco já que tínhamos a disposição Alisson Farias no banco, jovem e promissor meia, que poderia fazer o corredor direito, mantendo Willian que vinha atuando bem na lateral.
Tanto é questionável que o nome de Willian foi o mais gritado pelo treinador colorado na primeira etapa.
Jogo feio, muitos cartões amarelos, só pro Internacional foram sete, Alex pouco produziu, aliás o meia não consegue ser o tão sonhado substituto de D'Alessandro, outra atuação apagada do camisa 12 que não justifica ser a primeira opção na ausência de D'Ale.
Sem armação, e aos “trancos e barrancos” o Colorado achou um gol, falha do Coxa na saída de bola e na velocidade Valdívia tocou para Vitinho que na segunda tentativa botou a bola no fundo das redes do goleiro Wilson, aos 47 minutos do primeiro tempo.
O Colorado levou o 1 a 0 pro vestiário e voltou ainda mais recuado pra segunda etapa, o Coritiba desesperado no Z4 veio pro tudo ou nada, e aí temos que reconhecer a importância de um goleiro diferenciado no elenco, Alisson segurou a bronca, quando exigido apareceu e garantiu a vitória vermelha.
Pode-se dizer que hoje o sistema defensivo funcionou, Paulão e Ernando trabalharam bastante, Arthur não comprometeu.
O sufoco que o Colorado tomou na segunda etapa foi reflexo do péssimo trabalho de retenção de bola, o meio-campo do Inter não trabalhou, Alex foi substituído por Anderson que pouco fez, Rodrigo Dourado e Wellington Martins sobrecarregados na marcação não conseguiam ajudar na saída da bola, o time ficou refém do balão, se livrava da bola e o Coritiba voltava a pressionar.
As válvulas de escape do Colorado eram Vitinho e Valdívia, Vitinho saiu para a entrada de Rafael Moura (substituição incompreensível, precisávamos de um velocista naquele momento, pra recompor e puxar o contra ataque) .
Sem saída em velocidade o Inter aceitou jogar na defesa, um “Deus nos acuda” sem fim, o Coxa tentou, alçou bola na área, arriscou, reclamou e com razão um pênalti claro de Rafael Moura em Kléber, mas não conseguiu empatar.
O Colorado jogou mal, venceu porque achou seu gol, taticamente mais uma vez Argel deixou a desejar, e não é "corneta", é apenas constatação, não creio que o torcedor colorado queira passar o resto do ano passando sufoco.
Claro que existem méritos na vitória, o Internacional quebrou um tabu de 12 anos sem vencer no Couto Pereira, mas temos que reconhecer, vencemos pela fragilidade do Coritiba, é exagerado Argel ir aos microfones dizer que a atuação foi convincente,não foi, e o torcedor sabe disso.
Enfim, valeu os 3 pontos, duas vitórias consecutivas, continuo não pensando em G4 e prevendo dificuldades contra adversários mais qualificados, como o Corinthians na quarta-feira, mas vamos lá, a tão sonhada sequência de vitórias pode ter iniciado, todos ao Beira-Rio na quarta.
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