Com um ótimo segundo
tempo, o Cruzeiro passou por cima do Sport. O placar final... 3x0, mas,
poderia ter sido bem mais elástico. Com muita intensidade e velocidade Mano Menezes
viu seu time corresponder à festa nas cadeiras do Mineirão. Aliás, mais uma
linda festa! Contando ainda, com a presença do atacante Marcelo Moreno no meio
do povo, trazendo mais alegria ao torcedor cruzeirense.
Jogadores comemoram junto ao torcedor. Foto: Estadão Conteúdo) |
Mano colocou em campo
Fábio, Ceará, Manoel, Bruno Rodrigo, Fabrício; Willians, Henrique, Ariel Cabral;
Marcos Vinícius, Alisson e Willian. No primeiro tempo, com uma marcação
adiantada, o time começou mostrando que o mandante merece respeito. Willian, já
conseguiu finalizar no primeiro minuto de jogo. Contudo, não conseguiram manter
a intensidade proposta até os 09’. Assim, acabaram recuando e dando espaços para
o adversário. Que só aproveitou nos minutos finais da primeira etapa. O Sport
conseguiu criar, mas não foi feliz nas finalizações. Com dois times temendo arriscar
e priorizando a marcação, o jogo ficou “morno” nos primeiros 45’.
Para a segunda etapa,
alguns torcedores esperavam substituições no Cruzeiro. Porém, o técnico voltou
do vestiário com o mesmo time. A mudança ficou por conta da postura dos
jogadores, ou seja, houve conversa no vestiário quanto a isso. Ponto para o treinador
(mesmo não mudando a equipe)!
A intensa velocidade
vista no início da partida voltou. E logo nos primeiros minutos, Danilo
Fernandes sentiu que o gol celeste estava prestes a chegar. Segundo as novas
regras da CBF, aos 12’, pênalti marcado pros mineiros. Para surpresa da
maioria, o volante Willians cobrou e muito bem, tirando o goleiro totalmente da
jogada. A “porteira estava aberta”, quatro
minutos após o pênalti, Willians buscou o cruzamento e o zagueiro Durval
desviou para o próprio gol. Antes do terceiro gol, Alisson ainda teve a chance
de ampliar o placar. Fez quase tudo certo, ganhou do zagueiro na velocidade,
driblou o goleiro, mas finalizou de maneira pífia, por cima do gol.
Após este lance, veio
o terceiro gol, aos 21’. Saindo em contra-ataque, o jovem Marcos Vinícius, já
contestado por alguns torcedores, saiu do campo de defesa com a bola, ganhou na
velocidade de dois defensores, aproveitou a saída do goleiro e marcou um
golaço. Mostrou que é preciso ter paciência com os jovens, pois qualidade não
falta. Neste único lance, ele demonstrou
autoconfiança- ele poderia ter tocado para Willian ou Fabrício que acompanhavam
a jogada, no entanto acreditou na sua própria jogada. Mostrou que usa a
velocidade com objetividade e que sabe ser frio para finalizar. Com trabalho e
paciência, o garoto pode render bons frutos ao Cruzeiro. Este não foi um lance
de sorte, foi de técnica e talento.
Passamos por mais um
time que briga pelo G4/ G5, agora estamos a três pontos do quarto colocado. Com
uma combinação (difícil) de resultados, o Cruzeiro pode sim chegar às vagas que
levam a Libertadores do próximo ano, caso mantenha a invencibilidade
conquistada com o trabalho do treinador e vença os próximos três jogos. Estão
deixando a gente sonhar, mas caso não venha a concretização do sonho, devemos
ter consciência da boa recuperação da equipe, do bom trabalho do Mano Menezes e
das boas expectativas de planejamento para 2016.
Avante Cruzeiro!
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