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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Futebol ou Pólo Aquático?

(Foto: Eduardo Valente/ Light Press)  
Quando o gramado é o personagem principal da partida é um sinal que técnica não existiu, foi assim na Ressaca. Que gramado horrível! Devido as chuvas intensas no Sul do país, a partida deveria ter sido transferida para outro estádio. Os próprios jogadores do Avaí chegaram a reclamar sobre a situação em outras oportunidades. Mas como isso não ocorreu, os times tiveram que se enfrentar na raça e determinação.

O Avaí precisava vencer pela luta contra o rebaixamento e o Cruzeiro por ainda sonhar com um possível G5 que o levaria a Libertadores, pois, ainda havia chances.  Mano Menezes citou em sua coletiva, na quinta-feira, que gostaria pelas condições do gramado, contaria com o Júlio Baptista e Damião no seu time. No entanto, as mudanças feitas foram a entrada de Charles, já que o Willians estava suspenso e a volta de Manoel.

Era impossível concluir uma jogada com troca de passes, como é característico do time de Mano Menezes, assim era preciso explorar mais os chutes de fora da área e cruzamentos para a pequena área. Isso não ocorreu. E o Cruzeiro sofreu com a criação e a finalização, já que quando teve chances não aproveitou na conclusão.  Talvez, a melhor chance no primeiro tempo tenha sido com o Willian, que erroneamente preferiu carregar a bola ao invés de chutar, acabou sendo travado pelo defensor dos catarinenses.

Ao fim do primeiro tempo, o cansaço era evidente. Para a parte final, Ceará teve que ser substituído. Mano optou pelo Fabiano, que não entrou bem. E não foi só pelo gramado. Assim como o Fabrício não estava bem pela esquerda também.

Quem teve inteligência e sorte para abrir o placar foram os donos da casa. Aos 06’ da segunda etapa, o Cruzeiro saiu no contra-ataque e o Arrascaeta perdeu a bola, Manoel falhou na marcação e Romulo fez um lindo gol.  

Logo após o gol, Mano Menezes fez a mudança que já deveria ter sido feita na escalação, dadas condições do gramado- Charles saiu para a entrada de Damião. A mudança só surtiu efeito aos 29’, quando o Fabrício fez um belo lançamento para o William, que cruzou e o centroavante escorou para o gol. Damião lavou a alma, e os cruzeirenses ficaram aliviados com o empate.

Como já citado, o gramado acabou com qualquer preparação técnica para esse jogo. Mas, o Cruzeiro também errou nas finalizações, pecou na marcação, principalmente pelas laterais, e não soube ser inteligente para deixar o toque de bola um pouco de lado, poderíamos ter explorado mais os chutes de fora da área, com Charles, com o Henrique, com o próprio Willian.

Nesta partida também tivemos a volta do Júlio Baptista. Pouco fez em campo, mas mostrou já estar com condições para ajudar o Cruzeiro. 

O próximo confronto será no dia 08, contra o São Paulo, no Mineirão. E diante da torcida, vamos quebrar esse tabu criado pelos paulistas. Avante Cruzeiro!




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