O tênis brasileiro já foi forte
pelas quadras do mundo inteiro. Já tivemos grandes nomes como Maria Esther
Bueno, Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni. Cada um teve seus méritos
para elevar o nome do Brasil pelas quadras. Mas e hoje, quem são
os brasileiros que podem nos represtar bem dentro da quadra? O tênis
brasileiro ainda permanece em bom nível? Essas são dúvidas
que dificilmente alguém consegue responder, o Brasil tem sim
um nome dentro da historia do tênis, mas hoje vive mais das glorias do
passado do que das conquistas do presente. Pra não dizer que não temos
conquistas, Marcelo Melo e Bruno Soares vem conquistando Grand Slam e Masters
1.000, mas nas duplas, já nas simples faz tempo que um brasileiro
não
ganha um Grand Slam.
Vamos tentar falar sobre o futuro, vamos falar dos jovens
tenistas que podem, lá na frente, se tornarem lendas como
foram Guga, Maria Esther Bueno e Fernando Meligeni.
O passado já foi de glórias (Fonte: Foto montagem) |
Thomaz Bellucci
Thomaz segue buscando seu jogo perfeito (Fonte: Imagem da internet) |
Ta, você deve ta se perguntando: “Mas
ele falou em promessa, o Bellucci já tá no circuito há tempos, ele
ta louco”. É, quem falou isso tem uma certa razão,
mas o Thomaz ainda é novo, tem 28 anos, então,
ainda pode virar um tenista de ponta. Eu vejo muita crítica em cima
dele, inclusive eu sou um critico dele, mas Thomaz tem uma responsabilidade
enorme nas costas. Depois de Guga, digamos que todo o peso de um possível
grande título caísse nas costas dele e isso fez com que
ele naufragasse. Thomaz tem que fazer o jogo dele e se bem feito ele pode sim
ter uma chance contra os tops do mundo. Ele peca em alguns sentidos, o jogo
mental dele pode evoluir, na verdade, deve evoluir, deixando de lado esse peso
de ser o “novo Guga” ele pode evoluir e deixar de ser um
amarelão e se tornar um grande tenista.
Marcelo Melo e Bruno Soares
Bruno e Marcelo, junto buscam a medalha de ouro nas olimpíadas (Fonte: Imagem da internet) |
Falar de Marcelo Melo e não citar Bruno Soares é
quase impossível. Vou falar de ambos juntos porque são hoje os
tenistas brasileiros que mais tem sucesso dentro das quadras. Bruno e Marcelo não
fazem mais questão de jogarem os torneios de simples, ambos agora focam as suas
forças e seus jogos para os torneiros de dupla, e fazer isso foi
um acerto GIGANTE. Marcelo Melo é o número 1 do mundo nas duplas, desbancando
os poderosos irmãos Bryan, uma façanha e tanta. Bruno Soares ainda não
chegou nesse ponto, mas já ganhou Grand slam e vem crescendo,
ainda mais agora que trocou de parceiro. Marcelo Melo e Bruno Soares vão
vir contudo pra representar o Brasil nas Olimpíadas, jogando em casa. Eu diria que eles
tem tudo pra conseguirem, no mínimo, uma medalha, então
vamos torcer que venha a de ouro. Eles não são promessas, já são
realidades e é bom demais vê-los em quadra.
João Souza (Feijão)
Feijão quer dar uma basta em seus altos e baixos (Fonte: Imagem da internet) |
O
Feijão, como assim é chamado pelos amigos e colegas, se
destacou representando o Brasil na copa Davis. Nessa competição
deu sangue e raça dentro da quadra, ele não tem um nome ainda forte no circuito,
mas é um tenista novo e que vem ganhando um espaço.
Esse espaço vem sendo aproveitado por ele, seja em torneios menores aqui
no Brasil como fora. Se ele ir melhorando com o tempo o jogo dele, deixar de
ser muito esquentado dentro da quadra e focar apenas no jogo, ele pode
ingressar nos torneios mais poderosos e começar a ter mais experiência.
João é um tenista com um bom futuro, tendo
calma e fazendo tudo com o seu tempo pode galgar algo maior ali na frente.
Thiago Monteiro
Thiago hoje é a esperança de m futuro melhor para o tênis (Fonte: Imagem da internet) |
Talvez aqui esteja a maior esperança de um futuro
melhor para o tênis brasileiro. Thiago Monteiro tem apenas 21 anos, não
tem grandes conquistas e nenhuma vitória em Grand Slam, mas mesmo assim já
animou a torcida brasileira, sim, ele animou. Thiago ganhou do grande Tsonga no
Rio Open, ele sequer ia jogar o torneio, mas foi convidado e fez um excelente
jogo, ganhando do Frances. Mas aí você vai me dizer: Gustavo foi só
uma vitoria. Sim, foi apenas uma vitoria, mas para nós que estamos
há
tanto tempo sem uma grande vitória, foi muito bom ser lembrado disso.
Thiago não foi longe no torneio, perdeu para um tenista menos
qualificado que o Tsonga, mas isso não tira o feito que ele fez. Logo depois
do Rio Open, Monteiro ganhou do Nicolás Almagro, o que foi também
uma grande façanha. Eu acredito em uma grande evolução do Thiago
Monteiro, começando com os torneios pequenos e indo em direção
aos maiores. Não comparem ele com o Guga, não façam o que fizeram com o Thomaz, se
deixarem o guri jogar ele vai longe.
Teliana Pereira
Teliana é a melhor brasileira entre as mulheres (Fonte: Imagem da internet) |
Teliana já tem um certo nome dentro do circuito
feminino, nunca chegou a ganhar um Grand Slam, mas tem bons resultados, é
a melhor brasileira colocada no rankig da WTA. Ela vem de um ano bom em 2015,
tendo entrado entre as 50 melhores tenistas do ano. Ela já
tem 27 anos, não é uma jovem, mas também
não
serve pra velha. Se continuar com seu tênis forte apresentado em 2015 tem tudo
para crescer mais ainda nesse ranking (e sempre lembrando que o tênis
feminino é bem mais competitivo que o masculino), então
não
duvide da Teliana, olho nela.
Esses são os possíveis nomes que podem brilhar pelas
quadras nesse ano e nos anos próximos, sempre lembrando que pode
aparecer outro nome que aqui não foi listado e eu diria que seria
excelente que aparecesse, quanto mais tenistas tivermos em um nível
alto melhor ainda.
O tênis não é um esporte que muitos brasileiros
gostam, talvez pela falta de títulos, por não termos mais
um ídolo que nem o Guga, mas principalmente pela falta de divulgação
e de empenho de nossos organizadores. O Brasil não é apenas o país do futebol,
ele é o país do tênis, basquete, handbol, vôlei,
natação, atletismo e etc. Não foquem apenas no futebol, foquem em
todos os esportes. Se o tênis tiver incentivo nas escolas, nas praças,
nos parques vão vir muitos garotos e garotas afim de conhecer o esporte.
Quem sabe nessas praças, colégios e parque não nasce um
novo Guga, uma nova Maria Esther Bueno. Deem oportunidade, deem
incentivo, deem uma chance para o esporte crescer no país.
As crianças de hoje, são o futuro de amanhã para o tênis brasileiro (Fonte: Imagem da internet) |
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