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segunda-feira, 28 de março de 2016

Qual o futuro do tênis brasileiro?

O tênis brasileiro já foi forte pelas quadras do mundo inteiro. Já tivemos grandes nomes como Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni. Cada um teve seus méritos para elevar o nome do Brasil pelas quadras. Mas e hoje, quem são os brasileiros que podem nos represtar bem dentro da quadra? O tênis brasileiro ainda permanece em bom nível? Essas são dúvidas que dificilmente alguém consegue responder, o Brasil tem sim um nome dentro da historia do tênis, mas hoje vive mais das glorias do passado do que das conquistas do presente. Pra não dizer que não temos conquistas, Marcelo Melo e Bruno Soares vem conquistando Grand Slam e Masters 1.000, mas nas duplas, já nas simples faz tempo que um brasileiro não ganha um Grand Slam.

Vamos tentar falar sobre o futuro, vamos falar dos jovens tenistas que podem, lá na frente, se tornarem lendas como foram Guga, Maria Esther Bueno e Fernando Meligeni. 
O passado já foi de glórias (Fonte: Foto montagem)
Thomaz Bellucci
Thomaz segue buscando seu jogo perfeito
(Fonte: Imagem da internet)
Ta, você deve ta se perguntando: Mas ele falou em promessa, o Bellucci já tá no circuito há tempos, ele ta louco. É, quem falou isso tem uma certa razão, mas o Thomaz ainda é novo, tem 28 anos, então, ainda pode virar um tenista de ponta. Eu vejo muita crítica em cima dele, inclusive eu sou um critico dele, mas Thomaz tem uma responsabilidade enorme nas costas. Depois de Guga, digamos que todo o peso de um possível grande título caísse nas costas dele e isso fez com que ele naufragasse. Thomaz tem que fazer o jogo dele e se bem feito ele pode sim ter uma chance contra os tops do mundo. Ele peca em alguns sentidos, o jogo mental dele pode evoluir, na verdade, deve evoluir, deixando de lado esse peso de ser o novo Guga ele pode evoluir e deixar de ser um amarelão e se tornar um grande tenista.

Marcelo Melo e Bruno Soares
Bruno e Marcelo, junto buscam a medalha de ouro nas olimpíadas
(Fonte: Imagem da internet)

Falar de Marcelo Melo e não citar Bruno Soares é quase impossível. Vou falar de ambos juntos porque são hoje os tenistas brasileiros que mais tem sucesso dentro das quadras. Bruno e Marcelo não fazem mais questão de jogarem os torneios de simples, ambos agora focam as suas forças e seus jogos para os torneiros de dupla, e fazer isso foi um acerto GIGANTE. Marcelo Melo é o número 1 do mundo nas duplas, desbancando os poderosos irmãos Bryan, uma façanha e tanta. Bruno Soares ainda não chegou nesse ponto, mas já ganhou Grand slam e vem crescendo, ainda mais agora que trocou de parceiro. Marcelo Melo e Bruno Soares vão vir contudo pra representar o Brasil nas Olimpíadas, jogando em casa. Eu diria que eles tem tudo pra conseguirem, no mínimo, uma medalha, então vamos torcer que venha a de ouro. Eles não são promessas, já são realidades e é bom demais vê-los em quadra. 

João Souza (Feijão)
Feijão quer dar uma basta em seus altos e baixos
(Fonte: Imagem da internet)

O Feijão, como assim é chamado pelos amigos e colegas, se destacou representando o Brasil na copa Davis. Nessa competição deu sangue e raça dentro da quadra, ele não tem um nome ainda forte no circuito, mas é um tenista novo e que vem ganhando um espaço. Esse espaço vem sendo aproveitado por ele, seja em torneios menores aqui no Brasil como fora. Se ele ir melhorando com o tempo o jogo dele, deixar de ser muito esquentado dentro da quadra e focar apenas no jogo, ele pode ingressar nos torneios mais poderosos e começar a ter mais experiência. João é um tenista com um bom futuro, tendo calma e fazendo tudo com o seu tempo pode galgar algo maior ali na frente.

Thiago Monteiro
Thiago hoje é a esperança de m futuro melhor para o tênis
(Fonte: Imagem da internet)

Talvez aqui esteja a maior esperança de um futuro melhor para o tênis brasileiro. Thiago Monteiro tem apenas 21 anos, não tem grandes conquistas e nenhuma vitória em Grand Slam, mas mesmo assim já animou a torcida brasileira, sim, ele animou. Thiago ganhou do grande Tsonga no Rio Open, ele sequer ia jogar o torneio, mas foi convidado e fez um excelente jogo, ganhando do Frances. Mas aí você vai me dizer: Gustavo foi só uma vitoria. Sim, foi apenas uma vitoria, mas para nós que estamos há tanto tempo sem uma grande vitória, foi muito bom ser lembrado disso. Thiago não foi longe no torneio, perdeu para um tenista menos qualificado que o Tsonga, mas isso não tira o feito que ele fez. Logo depois do Rio Open, Monteiro ganhou do Nicolás Almagro, o que foi também uma grande façanha. Eu acredito em uma grande evolução do Thiago Monteiro, começando com os torneios pequenos e indo em direção aos maiores. Não comparem ele com o Guga, não façam o que fizeram com o Thomaz, se deixarem o guri jogar ele vai longe. 

Teliana Pereira
Teliana é a melhor brasileira entre as mulheres
(Fonte: Imagem da internet)

Teliana já tem um certo nome dentro do circuito feminino, nunca chegou a ganhar um Grand Slam, mas tem bons resultados, é a melhor brasileira colocada no rankig da WTA. Ela vem de um ano bom em 2015, tendo entrado entre as 50 melhores tenistas do ano. Ela já tem 27 anos, não é uma jovem, mas também não serve pra velha. Se continuar com seu tênis forte apresentado em 2015 tem tudo para crescer mais ainda nesse ranking (e sempre lembrando que o tênis feminino é bem mais competitivo que o masculino), então não duvide da Teliana, olho nela. 

Esses são os possíveis nomes que podem brilhar pelas quadras nesse ano e nos anos próximos, sempre lembrando que pode aparecer outro nome que aqui não foi listado e eu diria que seria excelente que aparecesse, quanto mais tenistas tivermos em um nível alto melhor ainda.

O tênis não é um esporte que muitos brasileiros gostam, talvez pela falta de títulos, por não termos mais um ídolo que nem o Guga, mas principalmente pela falta de divulgação e de empenho de nossos organizadores. O Brasil não é apenas o país do futebol, ele é o país do tênis, basquete, handbol, vôlei, natação, atletismo e etc. Não foquem apenas no futebol, foquem em todos os esportes. Se o tênis tiver incentivo nas escolas, nas praças, nos parques vão vir muitos garotos e garotas afim de conhecer o esporte. Quem sabe nessas praças, colégios e parque não nasce um novo Guga, uma nova Maria Esther Bueno. Deem oportunidade, deem incentivo, deem uma chance para o esporte crescer no país. 
As crianças de hoje, são o futuro de amanhã para o tênis brasileiro
(Fonte: Imagem da internet)
                                                                                               Gustavo Pizoni

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