Era previsto, Falcão, com 20 dias de
trabalho, apenas cinco jogos, estava com a corda no pescoço,
pressionado para vencer, caso contrário, algum dos cartolas iria
puxar a corda para enforcá-lo, isso me soa semelhante ao Diego
Aguirre ano passado. A meta de Falcão era trazer o torcedor para
perto de os jogadores, apoiar o elenco mesmo no atual momento (e
mesmo na crise, apoio e alento nunca faltou), e com isso Inter voltar
a ganhar, arrumar a bagunça de Argel dando para equipe infiltrações
pelo meio, posse de bola, bola ao chão e jogo bonito em pouco tempo,
não obteve sucesso, incluindo seus pedidos por reforços. Exceto
Nico López.
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| Falcão, ex-técnico do Internacional (Foto: Zero Hora) |
No entanto, um dia anterior ao confronto com o
Fluminense, torcedores foram protestar da melhor maneira possível;
apoiando, cantando e pulando por seus guerreiros e assim mantiveram
até o fim de todas as atividades. Chega o dia, o jogo contra o
Fluminense, não nos interessava mais nada fora a vitória, quanta
frustração, outra vez o objetivo não foi alcançado e o empate com
sabor de limão puro seguiu nas margens do rio guaíba.
O sol renasce numa segunda-feira
amarga, com ressaca, surge o anúncio da queda de Paulo Roberto
Falcão, que só de multa rescisória levará 2 milhões e mais uma
bolada até 2017. Futebol brasileiro em tempo de desespero não
permite sequência. Desde já, obrigado pela tentativa, meu rei. Tu
foste o menos culpado. O presidente Vitório Piffero desde então era
um dos mais citados negativamente, visto como O CULPADO REAL, o que
não deixa de ser verdade.
SWAT COLORADA.
Falando em
Vitório Piffero, nosso atual cartola maior, finalmente acordou do
coma, finalmente abriu os olhos para a realidade e procurou seu
mestre, ensinador nato, ele mesmo, O MAIOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA DO
CLUBE DO POVO, Fernando Carvalho. Com o mesmo Veio o treinador
contestado Celso Juarez Roth, também conhecido como salvador da
pátria, o treinador do “mazembaço” e dos 5x2. Ibsen Pinheiro e
Newton Drummond (Chumbinho), vieram na mesma carona ara complementar
o departamento de futebol de Piffero e a comissão técnica de Roth.
Todos que retornaram ao Gigante para sempre conhecem bem a casa, são
todos crias da casa e entedem tanto de futebol, quanto de todo o
vestiário colorado.
HORA DE SEGUIR APOIANDO.
Celso
Roth entende sim de futebol, queiram ou não, ele entende, por mais
que seu nome não costuma soar bem entre os torcedores, muito por
ocasião de seu histórico recente com nós em sua passagem de 2010,
logo após a libertadores e campeonato brasileiro. Aquele ano ainda
machuca. Sejamos sinceros, Roth tem sua fama de durão, ríspido e
realista além do limite... o que quero dizer é: Quando Roth foi
contratado em inicio de temporada? Quando ele pôde trabalhar um ano
inteiro por um clube (com direito a pré-temporada e pedir alguma
contratação)? Reflitam. Obviamente o novo-velho comandante vai
chegar chutando a porta do vestiário, gritar com jogador A ou B,
pedindo gana, raiva da derrota, apontar o dedo na cara do mesmo ou
afastá-lo por algum ato de indisciplina, sendo dentro ou fora de
campo, seja ele psicológica ou fisicamente. Mas não deixará o
Inter cair e nem seguir perto da zona de rebaixamento.
Não é
hora para alfinetar, por enquanto... É O MOMENTO DE REACENDER A
CONFIANÇA. Que recomece a senda de vitórias, que reinicie o alívio,
e que o grito de vitória após o apito final volte.
ACIMA DE
TUDO, É O INTER! SOMOS A RESISTÊNCIA!



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