Placar favorável de 1x0 para o Palmeiras, mas a vitória é da Ponte. Classificação merecida: fez um ótimo jogo em casa e soube jogar diante de um Palestra não de onze, mas de milhares; milhões. Um estádio cheio e um elenco milionário não corresponderam às expectativas do torcedor.
A SEP precisava fazer o jogo da vida; coisa que o time de Campinas fez em sua casa. Com uma zaga composta por quase todo o time, a Macaca parecia mais um King Kong. O Verde precisava marcar quatro gols para sair com a classificação, três para levar os jogo às penalidades máximas. Não conseguiu.
A camisa pesa. O "P" no peito ganha jogo por si só, como contra o Peñarol e o Jorge Wilstermann, pela Libertadores. Hoje, infelizmente ele não foi suficiente. Assim como na primeira partida, faltou criação, infiltração e movimentação no meio de campo. Até o fim do 1ºT, 63,5% de posse de bola para o Verdão, mas nenhum gol válido.
Não é comprovado cientificamente que o Gol Sul nos dá sorte, mas deveria ser. Aos 37 do 2ºT, Felipe Melo completou de bunda após escanteio de Michel Bastos e falha de Aranha. Mas já era tarde demais. Pottker quis acabar com a vitória verde e branca no finalzinho da partida, mas foi impedido por Prass.
Como torcedora, acredito que o problema da SEP foi o adversário: não só dentro de campo, mas fora dele também. Nenhum time é pequeno em uma semifinal; nenhum time chega à essa etapa por acaso. Faltou respeito; faltou análise. Para provar o meu ponto de vista (ou não), faço a você, caro leitor, uma única pergunta: você acha que o Palmeiras teria entrado em campo com a mesma postura do primeiro jogo se o Peixe tivesse eliminado a Macaca, e não o contrário?
Temos muito pela frente. O Palmeiras é o time da virada. E se ela não se fez presente nessa partida, ainda fará. Avanti.
Foto: Reprodução/Sportv
Por: Carol Anselmo
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