As torcidas organizadas de São Paulo e os
setores responsáveis pela segurança nos estádios de futebol estão se reunindo
para discutir a liberação de bandeiras com mastro, faixas e baterias nas arquibancadas.
André Guerra, presidente da torcida Mancha Alvi Verde esteve
com o promotor Paulo Sérgio de Castilho, para discutir a liberação de faixas e
instrumentos. Segundo Castilho, é possível que no Brasileirão as
arquibancadas já recebam um novo colorido. "As torcidas estão mostrando
disposição em mudar. Elas se propõem a fazer um cadastro de torcedores e
afastar os maus elementos. Como se dispõem a melhorar, podemos estudar a volta
da festa", avisou. "Se eles colaborarem, vamos incentivar a volta da festa
nas arquibancadas. As bandeiras, o batuque e as faixas podem ser liberadas."
Foram apresentadas algumas
ideias, para solucionar os problemas causados pelas possíveis brigas entre
torcidas, estuda-se a criação de um fundo pelo qual as torcidas depositariam
determinada quantia em dinheiro antes dos jogos, que seria usado caso elas
causassem prejuízo. "Ainda está tudo muito embrionário. Mas podemos propor
ideias como a torcida criar um fundo e, se causar danos ao patrimônio, usarmos
para cobrir os prejuízos. Mas se não causar nenhum dano, os recursos desse
fundo poderiam ser doados para uma instituição beneficente, por exemplo",
revela Castilho.
O presidente da Independente, também se reuniu com o promotor
(são paulino), para conseguir a liberação. "Nossa proposta é mostrar que
violência é proibir a festa. Queremos a volta das bandeiras, dos instrumentos,
das faixas, que a Federação Paulista de Futebol incentive a festa dando uma
premiação para a torcida que mais festa fizer. A gente lançou a camiseta que é
contra o futebol moderno, que mostra como era antigamente, com festa
bonita", explica Henrique Gomes, o Baby, presidente da torcida
Independente, do São Paulo.
Por enquanto, a adoção da torcida única nos jogos deve permanecer devido a esta medida ter resultado em um número significativo da diminuição da violência em dias de jogos. Mas para o próximo ano, se as torcidas demonstrarem que realmente estão dispostas a colaborar, pode ser que haja um relaxamento quanto a esta proibição.
Por enquanto, a adoção da torcida única nos jogos deve permanecer devido a esta medida ter resultado em um número significativo da diminuição da violência em dias de jogos. Mas para o próximo ano, se as torcidas demonstrarem que realmente estão dispostas a colaborar, pode ser que haja um relaxamento quanto a esta proibição.
Os instrumentos e as faixas dão outra cara às arquibancadas,
tornam a festa no estádio muito mais bonita, trazem alegria e um incentivo
muito maior aos jogadores. Apesar de não ter nada definido, esperamos que neste
Campeonato Brasileiro já ocorra a liberação nas arquibancadas, pois o torcedor
que frequenta estádio quer o fim do “futebol moderno”, o fim desta elitização e
proibições que tem dificultado as festas nas arquibancadas e acabado com o
verdadeiro espírito do futebol.
Portanto, nos resta torcer por um campeonato Brasileiro
“diferente” este ano, com o retorno de uma arquibancada mais colorida e com
muito batuque.
Por: Marina Mariano
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