O terceiro colocado Peñarol deve sair para o jogo em busca da vitória. O time uruguaio tem uma vitória e duas derrotas, e se perder novamente para o líder Palmeiras, ficará ainda mais longe de uma classificação para a próxima fase da libertadores. Com o fator casa, terá o apoio de seus torcedores carboneros, e não poderá se fechar esperando o Palmeiras jogar, assim como foi no Allianz Parque, visto que o time aurinegro se retrancava durante todo o jogo, vivendo de catimba e bolas paradas que resultaram em seus dois gols na partida – algo que precisa ser treinado e corrigido pelo técnico Eduardo Baptista.
O Verdão, por outro lado, pode garantir a sua classificação já na próxima partida, isso acontecerá se vencer o jogo em Montevidéu, e o Atlético Tucumán não bater o Jorge Wilstermann, nessa terça-feira. A partida de quarta-feira é crucial para ambas as equipes, teremos um jogo aberto até a saída do primeiro gol, e para que esse gol seja o nosso, precisamos de jogadores rápidos na frente.
Mesmo com a ausência do nosso capitão Dudu, suspenso por cartão vermelho no último jogo, opções não faltam para o lugar do camisa 7 no vasto elenco alviverde. Róger Guedes; Keno; Michel Bastos; Willian... Todos correspondendo quando tem a sua oportunidade, sendo rápidos e bons finalizadores, dando um grande poder de contra ataque, para um time que com a cara do Eduardo Baptista, deve entrar mais fechado dentro do estádio uruguaio. Há quem defenda que Thiago Santos deve estar entre os selecionados para começar a partida, além dos volantes Tchê Tchê e Felipe Melo, que possuem ótima saída de bola, abastecendo quem sabe, o tão sonhado Borja do Atlético Nacional. Tal estratégia deve segurar a pressão da nova arena do Peñarol, que ainda não perdeu em casa em confrontos internacionais. Outra possibilidade é optar pelo cascudo Michel Bastos para o lugar de Dudu, contando que ele, junto ao Tchê Tchê, ajudem o Felipe na marcação. Peñarol vem para o choque, e o Michel pode muito bem iniciar a partida, o campeão brasileiro tem de ter culhões para vencer a sua primeira partida fora de casa na Libertadores. Basta saber se o time irá buscar o gol desde o começo, ou somente depois de tomar do adversário, o que tem sido de praxe para os tão sofridos jogos nesse início de temporada de 2017. Na técnica ou na marra, o Palmeiras há de vencer em solo uruguaio.
O nome de Eduardo Baptista ainda é insosso no paladar do torcedor palmeirense. A corneta do porco louco soa impiedosamente, enquanto o passional treinador de pouca emoção nas preleções, pede calma e paciência para o impaciente torcedor campeão brasileiro. Entretanto, o técnico palestrino mantém a confiança do seu elenco. E se isso significa que poderá resultar em um bom trabalho, sou a favor de dar o tempo que o treinador e seus jogadores estão pedindo. Mas, contudo, devemos cobrar quando deve ser cobrado, e especificamente no caso Borja, o treinador precisa dar confiança para o colombiano, que saiu muito estressado na última partida contra a ponte preta, ao ser substituído merecidamente pelo atacante Willian, e que errou ao esbravejar por ter saído. Contudo, de forma alguma Miguel Ángel Borja deve começar a próxima partida no banco, o que foi muito discutido nos bastidores do Alviverde, segundo informações do Fábio Sormani, da Fox Sports, que afirmou que o atacante colombiano poderia começar a partida no banco, idéia que já está sendo desconsiderada pelo Baptista, segundo o mesmo jornalista.
Se entrarmos focados na partida, não cair na catimba uruguaia e acertar nas finalizações, teremos chance de sair de campo já classificados para as oitavas de final.
O elenco precisa manter o equilíbrio mental, o que tem sido oscilante, nesse jogo que será o mais difícil dentro do grupo do Palmeiras. Que São Prass nos guarde lá atrás e Felipe Melo ouse a distribuir “tapa na cara de uruguaio”, com responsabilidade é claro, da qual já vem usando. Podemos e devemos acreditar que sairemos com o objetivo de vencer. Assim como Peñarol, o Palmeiras entra em campo pra ganhar, prometendo ser um jogo aberto com ambas as equipes buscando o primeiro gol. Não é à toa que a torcida esgotou os ingressos para o setor visitante. Criando uma simbiose entre time e torcida, e nos levar ao objetivo de nossa obsessão.
Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
Por: Carlitos Marinho
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