A pressão foi enorme, com bolas alçadas, viradas de jogo de Ortigoza, Belluschi infiltrando, um chute de fora de área de Rodinei, o jogador mais efetivo nos últimos jogos do Mengão, abriu o plcar num improvável, surpreendente sem-pulo, igual ao do Dani Alves contra o Mônaco. Tirando um pênalti infantil cometido do Trauco e não assinalado pelo juiz, nada assustou a meta rubro-negra.
Já no segundo tempo, o time recuou muito. Ainda que Trauco passasse por apuros na parte esquerda da defesa, nada que tirasse a calmaria defensiva da equipe, embora acuada, com seu principal astro, Guerrero, bem marcado. Zé Ricardo, na tentativa de ganhar o meio de campo, substituiu e colocou Matheus Sávio no lugar de Gabriel, enquanto Aguirre botou o baixinho Barrios simultaneamente. Poucos minutos depois, Matheus Sávio errou passe na lateral defensiva, o cruzamento veio do mesmo Barrios, para o elemento surpresa: o zagueiro Angelieri cabecear e empatar. Em um tom dramático, o Atlético Paranaense abriu o placar no chile segundo antes do empate. Os gols foram saindo no outro jogo, porém o San Lorenzo não tinha forças para buscar a virada. Zé deu o estímulo para eles: colocou Juan no lugar de Everton e chamou-os para o ataque, contudo, o tempo passava. Enquanto o Atlético Paranaense vencia por 3 a 2 no Chile, veio o golpe derradeiro: Belluschi, aos 46 minutos do segundo tempo, faltando menos de 2 para o encerramento da partida, marcou o gol da vitória e eliminação do time da Gávea na única combinação de noves que o eliminava.
Chaves da derrota no jogo
Sem Compactação
Angelieri solto na esquerda da defesa, enquanto Sávio briga com Barrios. 4 defensores na frente deles, sem nenhum estar acompanhando o rival, enquanto a bola está "viva" nesse momento.
Peço perdão aos leitores pela imagem esdrúxula, mas percebese Arão indo combatê-lo atrasado, com Réver, Juan, Vaz olhando, Trauco e Rômulo marcam 2 defensores, porém, e esses dois elementos?
Matheus Sávio preferido no lugar de Ederson
Quem viu o jogo contra o Atlético, Go, viu um Ederson dando dinâmica, passes, lançamentos. A ocasião pedia um jogador experiente, que prendesse a bola no ataque, não um moleque que só corre.
Diego dependência
Não tínhamos alguém que ligasse o ataque à defesa, que falasse pro time: pô, vocês tão de sacanagem? vamos jogador bola. Sentimos a falta disso
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