A final da UEFA Europa
League, que será realizada no dia 29/05/2019 ( quarta- feira) entre Chelsea x
Arsenal não é apenas uma decisão de copa. A partida, que será realizada em
Baku, no Arzebaijão traz a tona novamente, os problemas da geopolítica na Ásia
e no leste europeu.
O pivô de todo esse embate é
o armeno Mkhitaryan, do Arsenal que está fora da decisão graças ao
relacionamento (ou a falta do mesmo) entre o seu país de origem e o país onde é
a sede da decisão.
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| Foto: Marc Atkins/Getty Images |
O conflito advindo desde o
período da então União Soviética, traz consequências históricas até hoje,
afetando nas relações diplomáticas entre os países. Caso o armeno vá até Baku,
o tamanho do estrago poderia ser enorme, visto que o conflito territorial de
Nagorno- Karabakh ainda não foi esquecido por ambas às populações.
Apesar de linda, a cidade de
Baku é extremamente distante dos grandes polos europeus (principalmente da
Inglaterra). A logística, tanto para os torcedores quantos para as equipes, é
péssima. Tudo isso, atrelado ao problema de Henrikh Mkhitaryan, deveria ter
feito com que a Uefa revesse o local da decisão.
É compreensível a ideia de
levar a decisão a todos os cantos da Europa (apesar de Baku ser na Ásia) e não
ficar preso apenas ao ocidente. Entretanto cabe a entidade máxima da Europa
avaliar certos assuntos, como o de levar jogos onde ainda há embates
geopolíticos, por exemplo.
O Arsenal vai pra final
prejudicado, desfalcado de um grande jogador, que já venceu tal competição e
conhece os caminhos para conquistá-la. Então, vejo o Chelsea entrando em campo
como favorito. Porém, é clássico ( não é a maior rivalidade de Londres, mas
ainda é um clássico) e se tratando de decisão, tudo pode mudar.
A promessa é de um grande
jogo, os cerca de 10000 torcedores (já que o resto dos bilhetes é para
convidados) que terão a oportunidade de assistir em loco a decisão, serão
privilegiados em assistir um derby londrino em uma final europeia.
Por: Davi Guimarães


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