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sábado, 9 de maio de 2020

Thiago Alcântara foi a maior perda do futebol brasileiro?

O meio campista que podia atuar pelo Brasil, Itália ou Espanha e optou pela Fúria.
Imagem: Divulgação
Thiago Alcântara do Nascimento ou apenas Thiago Alcântara é natural de Bari, cidade italiana e atualmente com 29 anos, o meia do Bayern de Munique podia escolher qual grande seleção jogar: Brasil por ser filho de Mazinho, campeão da Copa de 1994, Itália por ter nascido lá ou Espanha, onde viveu desde os 3 anos de idade. O jogador então optou pela Fúria Espanhola, onde se consolidou um dos grandes jogadores da Europa. Mas, por quê é uma das maiores perdas do futebol brasileiro? Vamos analisar.

Carreira consolidada na Europa
Iniciou sua jornada futebolística profissional aos 18 anos jogando sua primeira partida pela equipe principal do Barcelona, fruto de La Masia, o médio ofensivo logo se destacou pela sua classe, ótima visão de jogo, técnica apurada e com passes curtos e longos precisos algo característico da filosofia barcelonista.
Sua passagem pelo Barcelona foi marcada em títulos como: 2 La Liga, 2 Supercopa da Espanha, 1 Supercopa Europeia, 1 UEFA Champions League, 1 Mundial de Clubes e 1 Copa do Rei. Apresentou bons números no total, mesmo não sendo titular, foram: 100 jogos, 11 gols e 20 assistências, estatísticas razoáveis para o meia que estava sendo preparado para substituir a dupla Xavi e Iniesta. Porém, em julho de 2013, o filho do Mazinho acertou sua ida para o Bayern de Munique por 25 milhões de euros a pedido de Pep Guardiola, um dos seus grandes admiradores, junto de Tite.

Auge na Bavária
O camisa 6 chegou em seu auge técnico pelo clube alemão, tornando-se um jogador com ainda mais recurso técnicos e táticos, controle do meio de campo e da bola sempre foram seus pontos fortes e aliado ao seu crescimento no último passe e finalizações a gol, fez tornar-se um dos melhores e mais completos meias do mundo, marcando 31 gols e 37 assistências em 227 jogos, dobrando seus números na carreira, mesmo depois de uma lesão séria que sofreu em março de 2014 e só retornando em abril de 2015.
Classe e modernidade marcam Thiago Alcântara
Thiago sempre foi reconhecido pela sua classe dentro de campo em conjunto a sua noção tática, além do seu autocontrole sobre o meio de campo, como vimos em seu mapa de calor da 18/19. O filho do Mazinho tem uma facilidade em ocupação de espaço e distribuição e movimentação da equipe, o espanhol teve 92% de eficácia de passes durante a temporada, além de mais de 70% em passes longos certeiros. 
Mapa de calor temporada 18/19/ Sofascore

O maestro pode parecer apenas um ótimo meia ofensivo, mas seu crescimento tático, fez com que o jogador tenha se tornado um bom médio defensivo, o camisa 6 em uma das suas melhores partidas na temporada passada efetuou 3 interceptações e 9 desarmes contra o Red Bull Leipzig.

Thiago Alcântara e seleção Brasileira
Thiago não é o primeiro jogador brasileiro a se naturalizar e defender outro país em nossa história, porém no século pode ser considerado uma das maiores perdas.
O filho do Mazinho não disputou a Copa do Mundo de 2014, porém foi convocado como peça pilar na equipe de 2018, o meia é a peça de balanceamento dentro do meio de campo, pode atuar nas três posições do meio de campo com extrema classe e qualidade. Se analisarmos a seleção brasileira convocada para Rússia 2018, o meia disputaria com Renato Augusto que não estava 100% e com o inconstante Paulinho, dúvidas que seria titular?
Um meio de campo formado por Casemiro, Thiago Alcântara e Coutinho em boa fase, seria um meio muito bem equilibrado e com possibilidade de controle durante as partidas. Um meio com mais repertório e até com maior possibilidade de mudanças táticas durante a partida alternando entre 3 a 4 homens na faixa central.
O ítalo-brasileiro-hispânico que ama feijoada e Flamengo diz que nunca foi procurado pela CBF para jogar pela seleção canarinho, uma pena para Tite e a torcida brasileira.

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