Após seu gol, Damião “limpa” chuteira de Arrascaeta. Uruguaio foi o grande maestro do time |
Domingo foi dia do segundo clássico mais importante da Capital de Minas, pelo ''formoso'' Campeonato Mineiro (ZzZzZz), enfrentamos o América-MG que vinha com a melhor defesa até então no campeonato, com apenas 3 gols sofridos. Vitória por 2x0 e uma certeza: ainda temos muito a evoluir.
Em linhas gerais, houve pouca diferença do jogo contra o Mineros, principalmente no primeiro tempo. Faltava cadência, pressão no adversário, toque de bola e principalmente, o que aconteceu com nossa bola parada? Simplesmente, não existe.
Devo admitir que o primeiro tempo terminou barato pra nós, já que, fizemos 1x0 aos 20' com Alisson e depois paramos de jogar. Apenas assistimos os ataques insinuantes do América, principalmente pelo lado esquerdo, já que Mena teve muitas dificuldades para conter o rápido Felipe Amorim.
Marcelo Oliveira insiste em jogar com o seu já manjado esquema (e vitorioso) 4-2-3-1, o problema hoje em dia, é que faltam jogadores no meio que façam o jogo fluir. A dupla de volantes formada por Henrique e Willian Farias, pode ser boa na marcação, mas peca e muito na distribuição de jogo e no primeiro passe, simplesmente não existe. Qual o resultado? Constantes ligações diretas dos zagueiros para frente e seja o que Deus quiser. Marquinhos e Alisson são jogadores rápidos, porém não possuem uma grande qualidade de criação, e nesse começo de temporada acabam sobrecarregando o nosso único meia de ofício: Arrascaeta, que muitas vezes acaba ficando ofuscado, sem alguém que encoste pra realizar as tabelas. Este foi o resumo do primeiro tempo.
Marcelo tentou consertar isso com as entradas de Gilson no lugar do Alisson, para corrigir a marcação pelo lado esquerdo, e Judivan, saindo, o já esgotado, Marquinhos. O jogo melhorou, o Cruzeiro voltou a dominar a partida, e com uma partida promissora, Arrascaeta mostrou porque ele é um jogador diferenciado, já que foi dele a primeira assistência para o gol, e também a segunda, onde Damião, aos 38', fez 2x0.
Marcelo tentou consertar isso com as entradas de Gilson no lugar do Alisson, para corrigir a marcação pelo lado esquerdo, e Judivan, saindo, o já esgotado, Marquinhos. O jogo melhorou, o Cruzeiro voltou a dominar a partida, e com uma partida promissora, Arrascaeta mostrou porque ele é um jogador diferenciado, já que foi dele a primeira assistência para o gol, e também a segunda, onde Damião, aos 38', fez 2x0.
Marcelo chegou a 100° vitória no comando do Maior de Minas, e encara seu maior desafio: remontar um time bi campeão. |
Gilson deu uma dinâmica melhor jogando no meio campo, e com Arrascaeta caindo pelos lados, ele demonstrou MUITO mais participação e jogadas perigosas. Eu acredito que ele seja o caminho para o time se tornar novamente envolvente, mas, na minha visão, falta um jogador mais pensante pra jogar centralizado, deixando o uruguaio flutuar pelos lados do campo, como ele fez no segundo tempo. Temos dois meias de ofício além dele: Marcos Vinícius, 20 anos, e Gabriel Xavier, 21 anos. Dois jogadores muito jovens, é verdade. No entanto, temos de aproveitar o Campeonato Mineiro para experiências. A diretoria não consegue encontrar um meia mais vivido, diante disso, vejo como urgente a escalação de jogadores mais cerebrais para auxiliar principalmente a cadência de jogo. Gostaria de destacar também a insistência do Marcelo no volante Willian Farias. É um jogador esforçado, indicado por ele do Coritiba, porém não possui qualidade no passe, além de executar a mesma função do Henrique. Me parece que ambos juntos não deram liga. Temos dois volantes jovens e de qualidade no elenco, Eurico e Bruno Edgar. Vejo o segundo com ainda mais qualidade para tocar a bola e chegar no ataque.
Opções no elenco nós temos, mesmo que ainda jovens. Resta ao Marcelo ter sabedoria para conseguir montar o time ideal. Ainda temos muito a evoluir, e ninguém disse que seria fácil.
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