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segunda-feira, 6 de abril de 2015

LEVIR NO SÃO PAULO E MURICY É DO GALO

A saída do Muricy do São Paulo serviu para esfriar, um pouco, as notícias sobre o vexame dado pelo Galo e seu rival na tarde/noite deste domingo, pelo campeonato Mineiro. Segundo um dirigente do clube paulistano, o, agora, ex-técnico saiu devido aos problemas de saúde pelos quais vem passando. Em tempo, o Galo e o seu rival também estão doentes e, por isso, não alcançaram a primeira posição do campeonato. E o remédio do alvinegro poderia ser uma dose do Muricy.
Fosse eu o presidente do Galo, agradeceria o Levir pelos trabalhos prestados ao alvinegro e contrataria logo o ex-técnico tricolor. E, no dia seguinte, a imprensa anunciaria: “Levir no são Paulo e Muricy é do Galo”. Certamente que não cobraríamos muito por ora. Que o homem descanse um pouco, faça a tão necessária cirurgia, e, depois, ganhe todos os campeonatos possíveis neste ano. E isto nos bastará.

O Atlético tem um bom elenco, com capacidade para disputar todos os campeonatos e vencê-los. Assim, mandaríamos, em contrapartida, ao time paulistano, o Emerson Conceição e o André, como agradecimento pela liberação do treinador, só para vê-lo dizer, em mineirês: “Aqui é trabalho!”. Como de costume, o Levir deveria ficar por lá alguns meses e, depois, partiria de volta para o Japão.

Como ainda não sou o presidente da Massa, resigno-me a ver, em campo, um time apático e sem vontade de vencer. E espero que no jogo contra o Santa Fé entre na Arena o espírito guerreiro que tomou conta dos gramados sulamericanos em 2013 e, em lampejos salvadores, deu o ar da sua graça na Copa do Brasil em 2014. Para que isto aconteça, porém, é necessário que Levir e companhia falem a mesma língua e tenham os mesmos objetivos, sejam eles quais forem.

A derrota no Mineiro foi providencial e, digo mais, será de grande valia para o restante da temporada. Afinal, apenas um dos grandes de Minas chegará à “grande” final, contra o implacável time da Caldense. Ainda assim, teimo em dizer que talvez o derrotado da semifinal seja o verdadeiro vencedor, pois, pode ser que o vitorioso acredite estar tudo às mil maravilhas. O que seria uma tremenda mentira. Tenho dito!
Elismar Santos

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