A saída
do Muricy do São Paulo serviu para esfriar, um pouco, as notícias sobre o
vexame dado pelo Galo e seu rival na tarde/noite deste domingo, pelo campeonato
Mineiro. Segundo um dirigente do clube paulistano, o, agora, ex-técnico saiu
devido aos problemas de saúde pelos quais vem passando. Em tempo, o Galo e o
seu rival também estão doentes e, por isso, não alcançaram a primeira posição do
campeonato. E o remédio do alvinegro poderia ser uma dose do Muricy.
Fosse
eu o presidente do Galo, agradeceria o Levir pelos trabalhos prestados ao
alvinegro e contrataria logo o ex-técnico tricolor. E, no dia seguinte, a imprensa
anunciaria: “Levir
no são Paulo e Muricy é do Galo”. Certamente que não cobraríamos muito por ora.
Que o homem descanse um pouco, faça a tão necessária cirurgia, e, depois, ganhe
todos os campeonatos possíveis neste ano. E isto nos bastará.
O
Atlético tem um bom elenco, com capacidade para disputar todos os campeonatos e
vencê-los. Assim, mandaríamos, em contrapartida, ao time paulistano, o Emerson
Conceição e o André, como agradecimento pela liberação do treinador, só para
vê-lo dizer, em mineirês: “Aqui é trabalho!”. Como de costume, o Levir deveria
ficar por lá alguns meses e, depois, partiria de volta para o Japão.
Como
ainda não sou o presidente da Massa, resigno-me a ver, em campo, um time
apático e sem vontade de vencer. E espero que no jogo contra o Santa Fé entre na
Arena o espírito guerreiro que tomou conta dos gramados sulamericanos em 2013
e, em lampejos salvadores, deu o ar da sua graça na Copa do Brasil em 2014. Para
que isto aconteça, porém, é necessário que Levir e companhia falem a mesma
língua e tenham os mesmos objetivos, sejam eles quais forem.
A
derrota no Mineiro foi providencial e, digo mais, será de grande valia para o
restante da temporada. Afinal, apenas um dos grandes de Minas chegará à “grande”
final, contra o implacável time da Caldense. Ainda assim, teimo em dizer que
talvez o derrotado da semifinal seja o verdadeiro vencedor, pois, pode ser que
o vitorioso acredite estar tudo às mil maravilhas. O que seria uma tremenda
mentira. Tenho dito!
Elismar Santos
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