Breaking News

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O Big Bang dentro da Toca e o clamor de uma torcida apaixonada

A teoria do Big Bang parece ser a explicação mais próxima para a terrível queda do Cruzeiro e seu desmanche neste ano de 2015. Um time consolidado, eficiente, bicampeão que de uma hora para outra explode e se transforma em cacos a serem remontados. É difícil acreditar nesta teoria, mas o que restou foram apenas a fumaça e os fragmentos para serem recompostos. O maior problema nisso tudo foi a falta de planejamento. Saber que o clube figurava um patamar acima dos demais e estaria prestes a renovar sua chance de conquistar o tão sonhado título da América pelos seus torcedores. Hoje, sonho este, abalado diante dos mais crédulos torcedores.

A torcida cruzeirense é o ato-reflexo do time que se apresenta a sua frente. Às vezes tão motivadora, cheia de ideias, criatividade, vontade de apoiar e mover o impossível à possibilidade, mas desmotivada pela negatividade que afeta o “ao vivo e a cores”. Tento, a cada texto, quebrar a parede que o torcedor faz em apoiar o time nos momentos bons e se calar nas dificuldades. Sei que a maior parte do tempo essa falta de ação se dá pela incredulidade do que se passa diante dos olhos e inibe a reação de um ato que é totalmente voluntário em fazer com que o cérebro processe e envie uma mensagem para o corpo praticar a ação.  
Carro de Gilvan de Pinho Tavares é alvo da ira de torcedores revoltados com eliminação do time do Mineiro.
A revolta, insegurança, desânimo são sentimentos que insistem em bater à porta dos torcedores para deixa-los ainda mais incrédulos sobre o futuro do time celeste. Não é fácil erguer uma bandeira, abraçar a causa e aguentar as críticas de quem já está convencido no marasmo que se criou diante da Toca da Raposa, porém esse sentimento pode ser revolucionário, no sentido em que se reivindicam seus direitos perante o mandatário que, neste momento, se mostra omisso diante de todos os acontecimentos. Um bocado de irresponsabilidade para quem se figura num patamar de autoridade e possui título de advogado tendo conhecimento das normas jurídicas e as deixando à margem. Sr. Gilvan entenda que ética e honra se obtém ao requerer seus direitos, tomar parte do que se é devido e proteger uma nação que abraça e apoia a entidade Cruzeiro Esporte Clube. Muitas vezes vemos o Dr. Tavares proteger a si mesmo e deixar o “pau quebrar” com o próprio clube e torcida. Que postura de liderança e de administração tem esse senhor?

Estamos cansados da passividade, da arrogância e soberba em querer ter a posse de um clube que é de todos. Queremos menos falácias e mais ações, mais estratégias, proteção, amparo, cuidados com aquilo que investimos cada centavo suado do nosso trabalho. Quem vos escreve é um mero torcedor, mas que compartilha dos mesmos desapontamentos que muitos e quer apenas mais comprometimento com o que se fala e se faz dentro do nosso amado Cruzeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário