Tivesse eu uma máquina do tempo, haveria de voltar cento e sete anos; viajaria ao longínquo 25 de Março de 1908, direto ao coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte, quando alguns estudantes fundaram, num momento de rara inspiração, o time do povo, o Clube Atlético Mineiro. Daí seriam 107 anos de glórias, de lutas e muito amor, coisas que nenhum outro time saberia descrever, afinal, ser atleticano é um sentimento único, um privilégio, de fato, alvinegro.
Não há dúvidas, era um dia de sol quando Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, e outros tantos rapazes, resolveram criar um time de futebol. Mas não seria qualquer agremiação futebolística, haveria de ser um dos maiores do país, com a raça e o amor únicos, capaz de representar Minas Gerais em todo o mundo. Eis que surge o Clube Atlético Mineiro.
Não podia ser diferente, o Galo é um time de inspiração – e aspirações-, logo, nada mais justo que o primeiro gol fosse marcado por um literato. Assim, coube ao grande escritor Aníbal Machado anotar o primeiro gol do recém-criado alvinegro, em 21 de março de 1909, contra o Sport Club Futebol, quando o Atlético venceu por 3 tentos a 0, na casa do adversário.
E surgia, então, o glorioso Galão da Massa, para reinar em todas as Minas Gerais, levando o nome do estado para todo o mundo. As glórias continuam, mas, sobretudo, permanece o amor que inspirou a sua fundação, permanece a raça que o fez galgar todos os degraus destes anos, permanece o orgulho de nascer, crescer e morrer atleticano, afinal, ser atleticano é torcer contra o vento, é acreditar sempre e saber que nossa alma será sempre alvinegra. Se eu tivesse uma máquina do tempo...
(Foto: Site Oficial do Atlético-MG) |
Não podia ser diferente, o Galo é um time de inspiração – e aspirações-, logo, nada mais justo que o primeiro gol fosse marcado por um literato. Assim, coube ao grande escritor Aníbal Machado anotar o primeiro gol do recém-criado alvinegro, em 21 de março de 1909, contra o Sport Club Futebol, quando o Atlético venceu por 3 tentos a 0, na casa do adversário.
E surgia, então, o glorioso Galão da Massa, para reinar em todas as Minas Gerais, levando o nome do estado para todo o mundo. As glórias continuam, mas, sobretudo, permanece o amor que inspirou a sua fundação, permanece a raça que o fez galgar todos os degraus destes anos, permanece o orgulho de nascer, crescer e morrer atleticano, afinal, ser atleticano é torcer contra o vento, é acreditar sempre e saber que nossa alma será sempre alvinegra. Se eu tivesse uma máquina do tempo...
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