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| Foto: Globoesporte.com |
O ano de 1997 foi bem marcante. Pelo menos para mim e para o Cruzeiro, o que no frigir dos ovos é a mesma coisa. Pelo meu lado infelizmente este ano foi marcado por um lado triste. Bem triste. Perdi meu pai e com isso todo meu chão. Me vi sozinho, como único homem da família e a partir daquele momento minha mãe e irmãs dependiam de mim. Foi barra, mas Deus me deu força para seguir em frente. Pelo lado do Cruzeiro, 97 foi marcado pelo bicampeonato da Libertadores da América. Um título que veio podemos assim dizer que de forma inesperada, pois o time não transparecia nenhuma confiança. O desse ano não é tão desanimador assim, mas algumas semelhanças chamam a atenção:
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| Foto: Artigonal |
- Tanto aquele Cruzeiro, como o de hoje, tinham e tem um paredão debaixo das traves. Dida ontem e Fábio hoje são aqueles que dão a confiança que o restante do time precisa. Quando tudo der errado e o gol for eminente, ainda resta a esperança de defesa. Dida sempre foi expert em penalidades máximas e Fábio mostrou contra o São Paulo que pode decidir nas cobranças da marca da cal.
- O estilo de jogo de ambos Cruzeiro são bem parecidos. No meio-campo do século passado tínamos Fabinho, Donizete na volância, com Cleisson pela direita, Elivelton e/ou Aílton na esquerda e Palhinha centralizado. Hoje temos Willians e Henrique como volantes, Marquinhos pelo flanco direito, Willian pelo esquerdo, com o uruguaio Arrascaeta centralizado. As coincidências são tamanhas. Tanto que a dificuldade de assimilação de esquemas é quase que idêntica.
- O abraço do torcedor ao time é o terceiro ponto a ser destacado e que justifica o título do post. 1997 é amanhã. O Mineirão deve aumentar de tamanho como aconteceu naquele ano. O Cruzeiro naquele ano bateu o recorde de público do estádio na final do Campeonato Mineiro (Rural segundo o Perrela), contra o Villa Nova (132.000 - e eu estava lá... rs). Meses depois veio a final contra o Sporting Crystal e novamente quase 80 mil pessoas estiverem apoiando a equipe. Esse deve ser o espírito do torcedor que amanhã vai ao campo. Deixem o instagram e o whatsapp de lado e apoiem o time durante os 90 minutos. Os quase 60 mil torcedores não devem se render ao futebol moderno, mas sim se apegar ao passado, ao velho futebol. Afinal, 1997 é amanhã.
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| Foto: Hoje em Dia |
Coincidências não dizem nada, não ganham jogo e não devem ser levadas tão a sério, mas não podem ser totalmente passar desapercebidas. Nós torcedores somos guiados por isso. Nós vivemos da paixão. E quando as coincidências são a favor melhor ainda. Que amanhã o time de Paulo Autuori leve a equipe de Marcelo Oliveira a mais uma semifinal das Américas. Só mais um passo, mas um importante passo para mais uma conquista. Vamos nos apegar a tudo que possa ajudar. Esse é o caminho. Afinal, somos chamados de loucos. Somos Cruzeiro! Somos passado, presente e futuro. Acima de tudo, um clube com história.
Inté celestes!!!
@ailtonjrpereira
@cruzeiroemfotos



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