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quinta-feira, 7 de maio de 2015

A glória não é para covardes

O medo de perder tira a vontade de ganhar.
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Que o medo de perder não nos tire a sede de tentar.

Eu poderia fazer um texto inteiro apenas com frases feitas sobre as consequências da falta de vontade de ganhar. Sinal de que todos sabem o que acontece com os indivíduos que agem com covardia, que por medo de perder não chegam nem ao menos a vislumbrar a possibilidade da vitória. Todos, menos um: Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro (que voltou a demonstrar isso no jogo desta quarta-feira contra o São Paulo).

Desde que assumiu o comando do maior de Minas, Marcelo Oliveira fez duas temporadas coroadas com dois títulos do Campeonato Brasileiro, mostrando assim ser um técnico competente e de alto nível. Porém, mesmo sendo bicampeão nacional, jogando o melhor futebol do país, o time do Cruzeiro sucumbiu na Copa do Brasil de 2013 e 2014, no Campeonato Mineiro de 2013 e 2015 e na Libertadores de 2014, além de estar vivendo um martírio na Libertadores de 2015 desde o seu início.

Curiosamente, desde a chegada de Marcelo Oliveira, o Cruzeiro tem ido mal nas competições de mata-mata, mesmo que tenha chegado à final da Copa do Brasil em 2014, o time perdeu as duas partidas que decidiam o título; com o treinador no comando, a única competição disputada nesse estilo que o time ganhou foi o Campeonato Mineiro de 2014, mesmo assim, empatando as duas partidas da final. Quem assiste aos jogos do Cruzeiro, sabe que não é apenas uma infeliz coincidência. O treinador, sempre que pode, monta a equipe de maneira covarde para jogar contra adversários teoricamente mais fortes ou de mesmo nível fora de casa. O time Cruzeiro sempre entra com a postura defensiva, para não perder e, no máximo, tentar empatar – porém, quase sempre, acaba voltando pra casa com um resultado desfavorável. No futebol, o técnico tem um papel muito mais importante do que apenas treinar um time, ele tem o papel de incentivar, de motivar o time para a vitória, mas isso não acontece com Marcelo Oliveira. O treinador não tem sido o General que o time precisa, incentivar os seus soldados a conquistar o território inimigo e assim sair vitorioso da guerra entre as quatro linhas; é um General que diz aos seus combatentes para permanecerem em seus postos aguentando ao máximo o ataque inimigo, e, ao final do combate, tentar sair com a menor perda possível. É, Marcelo, não se ganha uma guerra assim, muito menos uma competição com o estilo “MATA-MATA” – o próprio nome já diz, temos que partir para matar o jogo nas duas partidas. A falta de sucesso nas competições desse tipo já era pra ter servido de aprendizado para o técnico.

"Pra cima deles!"
Porém, nada está perdido! Resta-nos torcer para uma vitória na próxima quarta-feira, o Cruzeiro precisa derrotar o São Paulo por dois gols de diferença para se classificar, missão que pode não ser tão difícil se o time se impor em seu território e jogar o futebol ofensivo que lhe é característico. Seja ousado, Marcelo Oliveira – jogue para vencer!

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