O medo de
perder tira a vontade de ganhar.
Nossas
dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos
ganhar, por simples medo de arriscar.
Que o medo
de perder não nos tire a sede de tentar.
Eu poderia
fazer um texto inteiro apenas com frases feitas sobre as consequências da falta
de vontade de ganhar. Sinal de que todos sabem o que acontece com os indivíduos
que agem com covardia, que por medo de perder não chegam nem ao menos a
vislumbrar a possibilidade da vitória. Todos, menos um: Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro (que voltou a demonstrar isso no jogo desta quarta-feira contra o São Paulo).
Desde que
assumiu o comando do maior de Minas, Marcelo Oliveira fez duas temporadas coroadas com
dois títulos do Campeonato Brasileiro, mostrando assim ser um técnico
competente e de alto nível. Porém, mesmo sendo bicampeão nacional, jogando o
melhor futebol do país, o time do Cruzeiro sucumbiu na Copa do Brasil de 2013 e
2014, no Campeonato Mineiro de 2013 e 2015 e na Libertadores de 2014, além de
estar vivendo um martírio na Libertadores de 2015 desde o seu início.
Curiosamente,
desde a chegada de Marcelo Oliveira, o Cruzeiro tem ido mal nas competições de
mata-mata, mesmo que tenha chegado à final da Copa do Brasil em 2014, o time
perdeu as duas partidas que decidiam o título; com o treinador no comando, a
única competição disputada nesse estilo que o time ganhou foi o Campeonato
Mineiro de 2014, mesmo assim, empatando as duas partidas da final. Quem assiste
aos jogos do Cruzeiro, sabe que não é apenas uma infeliz coincidência. O
treinador, sempre que pode, monta a equipe de maneira covarde para jogar contra
adversários teoricamente mais fortes ou de mesmo nível fora de casa. O time Cruzeiro sempre entra com
a postura defensiva, para não perder e, no máximo, tentar empatar – porém,
quase sempre, acaba voltando pra casa com um resultado desfavorável. No
futebol, o técnico tem um papel muito mais importante do que apenas treinar um
time, ele tem o papel de incentivar, de motivar o time para a vitória, mas isso
não acontece com Marcelo Oliveira. O treinador não tem sido o General que o
time precisa, incentivar os seus soldados a conquistar o território inimigo e
assim sair vitorioso da guerra entre as quatro linhas; é um General que diz aos
seus combatentes para permanecerem em seus postos aguentando ao máximo o ataque
inimigo, e, ao final do combate, tentar sair com a menor perda possível. É,
Marcelo, não se ganha uma guerra assim, muito menos uma competição com o estilo
“MATA-MATA” – o próprio nome já diz, temos que partir para matar o jogo nas
duas partidas. A falta de sucesso nas competições desse tipo já era pra ter
servido de aprendizado para o técnico.
![]() |
| "Pra cima deles!" |

Nenhum comentário:
Postar um comentário