Muitas perguntas e poucas respostas

Para o ano de 2015, uma grande parte da torcida não pensava em se preocupar com a palavra “preocupação” tão cedo. Mesmo não sendo o suficiente e estando longe do ideal, nosso elenco é melhor do que o de 2014, nossa esperança também era. Sem mencionar o Carioca, a torcida precisou de dois jogos no Brasileiro e de uma série de fatores fora de campo, para perder parte da confiança no trabalho e no treinador, até então, intocável.

(Foto: Cezar Loureiro /Ag O Globo)  

A realidade é que vemos um time tão bagunçado quanto o time encontrado pelo próprio Luxemburgo ao assumir o comando da equipe. Vemos um time sem evolução, desorganizado, que não consegue tabelar, não consegue fazer sua defesa funcionar e vemos jogadores irritando torcedores logo no início do Brasileiro. Cadê o resultado das semanas de treinamento livre? Vamos precisar de quantos empates apáticos em casa para termos alguma evolução? 

Vemos uma especulação desenfreada, praticamente um nome diferente por dia. Sabemos das nossas complicações financeiras e das do mercado, mas não obtemos um posicionamento, apenas expectativas que em algum dia da semana, um dos nomes seja confirmado. Vai vir alguém? Vai ser essa a equipe?  Nosso treinador parece ter perdido o controle do grupo, cobra por reforço a cada coletiva ao invés de ter um planejamento que vá além disso. 

Temos mais uma semana de treino, até irmos para Florianópolis enfrentar o Avaí. Será que nessa 3ª rodada vamos ver, enfim, um time mais competitivo, mais adequado às limitações que temos no elenco? Poderemos alimentar essa expectativa de evolução ou ficaremos cada vez mais inseguros com o trabalho apresentado por nosso treinador? Espero trazer mais respostas do que questionamentos na próxima rodada. 

Saudações Rubro-Negras, 

Ana Beatriz Zayat