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domingo, 17 de maio de 2015

NÃO SOU MAIS ATLETICANO

Faz uma semana que não escrevo sobre o Galo. Faz uma semana que deixei de ser atleticano e passei a ser um observador deste ser estranho que é o atleticano. E não teria conseguido estudar a massa se ainda fosse eu um alvinegro, sem deixar de lado a sua essência, a mística de ser mais um a lutar contra o vento.
A última vez que escrevi neste espaço, o Atlético ainda não havia sofrido o empate do Palmeiras, na Arena dos Porcos, aos 49 do segundo tempo, nem tinha caído de pé contra o Internacional, em Porto Alegre. A esperança dos atleticanos estava em alta, com grandes possibilidades de seguirmos na competição sulamericana e irmos muito bem no Brasileirão.

 Eis que vieram o empate e a derrota, dois duros golpes na esperançosa torcida alvinegra. E o pior: quando o Galo estava jogando bem; afinal, dominamos o jogo contra os paulistas e tivemos maior posse de bola contra o colorado gaúcho. Pecamos pela nossa incompetência; faltou-nos a sorte que nos vinha acompanhando desde 2013; sobraram os erros individuais.

Foi uma semana complicada para os fanáticos torcedores do Clube Atlético Mineiro, mas, ficou a certeza de que o ano ainda tem muito de bom a nos oferecer. Aplaudimos nossos guerreiros, abraçamos o Víctor, que, falhando ou não, tem nos salvado de grandes enrascadas; criticamos o Dátolo pela entrega fajuta da bola nossa para o adversário, no sul, mas, ficamos, ainda, com a certeza de que tem muito a nos oferecer nas quatro linhas. E estamos convictos de o Levir é, de fato, um burro, mas, sabe das coisas, e tem sorte.

A torcida foi um show a parte. E, foi por ela, que deixei de ser atleticano por uma semana e transmutei-me num mero observador. Fomos em bando para o Sul e torcemos feito loucos pelos suplentes alvinegros em São Paulo. Não desanimamos e temos a certeza de que para o Galo tudo é um pouco bem mais difícil, por isso temos certeza e nisso EU ACREDITO!

Em tempo, deixo aqui o meu mea-culpa. TENTEI não ser atleticano por uma semana, no afã de me tornar um jornalista, imparcial e resoluto. NÃO CONSEGUI. O sangue alvinegro fala mais alto e, por muitas, vezes chamei o Levir de burro, xinguei o Dátolo e maldisse o Víctor. Mas, são coisas do futebol. Que venha a vitória contra o Fluminense e galguemos ao título do Brasileirão.

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