Enquanto a Lua se escondia por entre as nuvens, eis que em cima da montanha O Urso rugia em brado forte para que todos os habitantes da grande metrópole belo-horizontina pudessem ouvir a confirmação de que uma grande festa estava por vir.
Dentro do salão de festas um ilustre convidado, tri-campeão do mundo, um jovem vencedor que veio prestigiar a maestria de um velho senhor que com sua experiência e bravura veio desbravando da América ao Brasil e, ainda, demonstra seu vigor na flor da idade. Batizado pelas três cores os paulistas tentaram acuar o Galo, mas se esqueceram que estavam no terreiro onde só um Galo canta ao amanhecer.
No meio de duas traves o abençoado renovado, São Victor de todas as preces, como sempre sacudindo as arquibancadas e vibrando a cada defesa de santo. Os guardas foram bravos, os arqueiros inspirados sempre buscando quem na frente comandava a bicharada. Ferozes e valentes. Ei que nosso Galo de todos os dias brigara por mais uma vitória digna de quem busca mais conquistas.
O Urso batia no peito, chamava para a batalha, guiava a vanguarda rumo à meta, três vezes alcançada, pelo próprio Urso Pratto. A primeira vez, como não me permite esquecer, um passe de quem sabe, Marcos Rocha, o achou, cara a cara com o saudoso que até evitar tentou, mas quem o atacava era o carrasco da floresta, de ombro ou de cabeça, deslizando como veio, lá estava a primeira bola cruzando a linha de destino, enquanto nas arquibancadas os gritos de euforia nós ouvimos. A segunda, quem diria, um toque de quem sabe, meio sem querer querendo, uma batida mortal que estremeceu o Gigante da Pampulha. O terceiro foi aquele meio avançado, que o juiz apenas confirmou, era uma euforia, uma jogada de cede ao pote, o urso bateu no peito e jogou pra arquibancada. Três vezes ele, três pontos abençoados. O jovem ainda tentou acompanhar, mas, àquela altura, já mais não conseguiria, aprendeu com o mestre e, apenas, levou para casa um golzinho de recordação, que Victor nada podia fazer, já que outrora havia feito o necessário para nem lembrarmos que por uma só vez fomos vazados.
O Urso apontou, mandou falar, avisa lá que hoje eu vou reinar. O Galo, então cantou, acordou o Brasil inteiro, do alto, do topo, disse ao reinos e as espécies, esse ano eu comando a patrulha, eis-me aqui o ano quase inteiro..
Miguel, poesia na análise do melhor jogo do Atlético em 2015. Ele e o Palmeiras são os grandes candidatos a ganhar o Brasileiro. Corinthians 1 pouco abaixo, Grêmio e Sport. O Fluminense pode crescer com Ronaldinho. Ou cair muito, segundo Neto.
ResponderExcluirPenso o mesmo. O campeonato brasileiro é instável e só podemos ter certezas quando começar a Copa do Brasil e vermos como os times vão lidar com duas competições andando lado a lado. Da mesma forma que os times estavam mal quando brigavam pela Libertadores, só que Copa do Brasil tem uma rivalidade, uma ambição diferente.. É aguardar né...
Excluir