O Internacional recebeu a Chapecoense no Estádio Beira-Rio pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro e decepcionou com um frustrante empate em 0 a 0.
"Lisandro López bem que tentou mas não conseguiu dar a vitória ao Inter." (Foto:http://www.internacional.com.br/) |
Pior que o empate foi a atuação do Colorado, o Inter parecia desfocado, sem vontade, apático, a ressaca da eliminação na Libertadores parecia se fazer presente, o Inter aceitou a postura da equipe de Santa Catarina e não conseguiu impor seu ritmo de jogo.
O técnico Diego Aguirre mandou a campo um time no 4-2-3-1, com: Alisson; Willian, Réver, Juan e Ernando; Rodrigo Dourado, Anderson, Eduardo Sasha, D'Alessandro, Valdívia; Lisandro López. As ausências ficaram por conta de: Nilmar (negociado com o Al Nassr), Aránguiz (pediu para ser negociado com o Bayern Leverkusen) e Geferson (suspenso).
As reposições foram: Ernando improvisado na lateral esquerda, Anderson ficou com a vaga de Aránguiz e com a saída de Nilmar o argentino Lisandro López passou a exercer a função de centroavante, um time que teoricamente seria ideal para a sequência do Brasileirão, mas que na tarde desse domingo deixou muito a desejar.
O Inter até criava situações, mas foi burocrático, quando criou algo mais efetivo parou no goleiro Danilo e quando contra-atacado contou com a estrela do melhor em campo, o goleiro Alisson, que em uma oportunidade operou um “milagre” espalmando um chute à queima-roupa de Tiago Luís.
Hoje o trabalho de meio-campo do Inter foi assustador, uma eternidade para criar algo produtivo, e uma dificuldade sem fim de conter os avanços do time de Chapecó, o time gaúcho jogou distante, setores desconectados, faltou compactação, faltou aproximação.
Ernando improvisado no lado esquerdo não avançou, restou o lado direito com Willian, que pouco fez já que a Chape reforçou a marcação naquele setor, o Inter ficou refém das infiltrações centrais e ali a Chapecoense “estacionou um ônibus”, com Valdívia, D’Ale e Sasha pouco inspirados o Colorado não conseguiu jogar, a entrada de Wellington Martins na vaga do cansado e improdutivo Anderson fez o setor de meio-campo piorar, W. Martins entrou mal, afobado errou uma série de passes simples, o time até melhorou quando Rafael Moura foi a campo no lugar de Valdívia, mas Aguirre mexeu tarde na equipe, já eram 35 minutos da segunda etapa.
Uma apresentação ruim, um resultado ruim, o Inter parece ter sentido o duro golpe da eliminação na Libertadores e não consegue encontrar forças para reagir no certame nacional, é preciso erguer a cabeça, trabalhar, corrigir os erros, blindar o vestiário porque vem um clássico GreNal pela frente, e com ele a chance de “arrumar a casa” ou vê-la “desabar de vez”.
Não há tempo para se lamentar, são pontos importantes que ficaram para trás e que farão falta na hora de definir a vida do Colorado no campeonato, é hora de reagir, podemos mais, queremos mais.
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