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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Clássicos Eternos: Santos x São Paulo

Santos e São Paulo se enfrentam na noite desta quarta, na Vila Belmiro, às 22h, pela vigésima quarta rodada do campeonato brasileiro. As equipes dos dois times se uniram para fazer um aperitivo para o grande SanSão. 

Os dois clubes de maior expressão no Brasil se enfrentam na cidade de Santos nesta noite, nada mais nada menos que 14 títulos nacionais, 6 libertadores e 5 mundiais em campo. 

Agora você relembra alguns confrontos marcantes entre as equipes: 

1993, Morumbi – São Paulo 6 x 1 Santos – Despedida de Raí 

Hoje, São Paulo e Santos se enfrentam, na Vila Belmiro em busca de pontos no Campeonato Brasileiro. As duas equipes que já se encontraram 56 vezes em Brasileiros desde 1930. No Campeonato Estadual o SanSão foi disputado 171 vezes. E a vantagem do Tricolor Paulista vem de longa data. 

O São Paulo já venceu o Santos por 75 vezes e marcou 312. O Time da Vila marcou 240 gols e levou 49 vitórias.

Em 1993, o ídolo do São Paulo Futebol Clube, Raí, se despedia do clube durante o Campeonato Paulista na 2ª fase do campeonato e na 6ª rodada.
O jogo aconteceu no dia 03/06/1993 com público de 15.702 pessoas dentro do Sacrossanto Morumbi.

O jogador foi contratado pelo Paris Saint Germain, pelo valor de 4,6 milhões de dólares ao clube Francês.
A despedida do meia se transformou em um show particular, o “Terror do Morumbi” participou de todos os gols do Tricolor que marcou 6 no peixe.

Raí após a vitória do SPFC (Foto: Reprodução/Internet)

No primeiro, Raí deu passe de letra para Palhinha abrir o marcador. Em seguida, o boleiro deu um toque de cabeça para Müller, que rolou para Cafú chutar forte. Ainda na primeira etapa, Raí cobrou falta na barreira. Na sobra, Pintado acertou um belo chute no ângulo: 3 a 0.

No segundo tempo, o atacante Guga diminuiu para o Santos. Mas o Tricolor não deixaria barato. Raí deu mais uma assistência para Palhinha, que marcou o quarto. No quinto, mais uma jogada da dupla. O meia serviu Palhinha novamente, que passou pelo goleiro santista antes de fazer um golaço. E para fechar a despedida com chave de ouro, Raí marcou o sexto. Fim de jogo: São Paulo 6 x 1 Santos.

Na ordem, os gols foram marcados por: Palhinha, 23'/1T, 13'/2T e 28'/2T, Cafu, 28'/1T, Pintado, 37'/1T, e Raí, 35'/2T (SPFC); Guga, 11'/2T (SFC).

O São Paulo foi escalado com: Zetti (Gilberto); Dinho, Valber e Lula; Cafu, Cerezo (Matosas), Pintado, Palhinha e Marcos Adriano; Raí e Müller. Técnico: Telê Santana.

E o Santos: Maurício; Índio, Júnior, Gallo e Itá; Darci, Axel (Dinho), Cuca e Ranielli (Vilson); Almir e Guga. Técnico: Evaristo de Macedo.


2002, Morumbi - São Paulo 1 x 2 Santos - Um dos capítulos da histórica conquista de 2002 


Diego e Robinho após o segundo gol (Foto: Reprodução/Internet)
Dois times com passados de muitas glórias e que haviam iniciado o ano com esperanças distintas.  

De um lado, o Santos, um time atolado em dividas, que estava á 18 anos sem conquistar titulo e que para a disputa do campeonato nacional, estava apostando todas suas fichas em garotos recém promovidos das divisões de base e que havia conquistado sua vaga na fase seguinte, apenas na última rodada da fase de pontos corridos.  

Do outro, o clube que no meio do futebol já era considerado modelo de gestão e que recentemente havia passado por anos vitoriosos, com conquista de Libertadores e Mundial e que havia fechado a primeira fase com a melhor campanha.  

E após 25 rodadas, quis o destino, que esses dois gigantes que atravessavam momentos completamente distintos, se cruzassem, para decidir uma das quatro vagas na semifinal do Campeonato Brasileiro de 2002. 

Para os santistas, a batalha contra o São Paulo, valia mais que uma mera classificação. O Peixe estava á 18 anos sem conquistar títulos, o que fez com que a pressão que naturalmente seria enorme, aumentasse. E se pensarmos que toda essa responsabilidade ficaria sobre os ombros de dois garotos, um de 17 anos (Diego) e um de 18 anos(Robinho), dificilmente acreditaríamos em uma sorte diferente após o fim dos 180 minutos. 

Os primeiros 90 minutos foram disputados na Vila Belmiro. E com uma atuação segura, os comandados do técnico Emerson Leão, fizeram 3 a 1 e construíram uma boa vantagem para a disputa do segundo confronto.  

Depois da ótima estreia dos Meninos da Vila na fase de mata-mata, a nação santista aguardou ansiosamente aquela noite de Quinta-feira, 30 de maio. A torcida são-paulina ainda sim acreditava que o jovem Kaká poderia comandar uma virada histórica sobre o rival do litoral.
Mas foi outro garoto que comandou aquela noite de Quinta no estádio do Morumbi. A 10 do Santos que já havia sido de Pelé, Pita, Ailton Lira e Giovanni. Naquela noite estava com o garoto Diego Ribas, que na primeira partida já havia feito um ótimo jogo. Ao lado de Robinho, o camisa 10 santista, assim como já havia feito na primeira partida, arrebentou com o jogo e liderou o segundo triunfo diante do rival São Paulo. Com gols de Léo e Diego, o Santos venceu o tricolor por 2 a 1 e se garantiu na semifinal. 


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2 comentários:

  1. Sem dúvidas o clássico mais vitorioso do Brasil. Muita história!!! Parabéns pelo texto.

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    1. Obrigada Dani. Realmente os times mais vitoriosos do Brasil. Muito orgulho em poder narrar ao lado do Andherson grandes clássicos.

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