Existem muitos
segredos e mistérios no mundo. Um deles é o que passa na cabeça do presidente
do Internacional Vitório Piffero. Esse mistério é maior do que os já clichês:
“Para onde vamos?”, “De onde viemos?”, “Quem matou Odete Roitman?”. Não há
respostas e não há lógica. Veja:
Fernando Gomes - Agencia RBS |
Não vou citar
– por enquanto – a, já clássica, arrogância e prepotência do presidente
Colorado. Vou falar de suas ações e sua teimosia. A inesquecível história do
‘fato novo’ no Grenal 407, chama atenção pela ‘porralouquice’ do Vitório. Em
2010, ante mazembaço, não teve a mesma atitude e decidiu bancar Celso Roth.
Hoje, decide bancar Argel. O que não é muito surpreendente, ambos tem problemas
gravíssimos de enxergar o óbvio e de assumir realmente as responsabilidades.
Na
Libertadores 2007 decidiu deixar o time todo como estava, afinal, era o campeão
do mundo, não é mesmo? Errado. Sabemos que até o campeão deve se reforçar.
Inclusive, a partir daí se criou a dependência ao ano de 2006. De alguma forma
sempre retornamos, não é a toa que fomos buscar antigos ídolos, antigos
dirigentes, antigos modos de gerir o clube. A lei do eterno retorno colorado.
Mas preciso
falar da arrogância – eu disse que falaria – do Piffero. As conquistas do
colorado subiram à cabeça e o tornaram numa espécie de coronel. O ataque
desproporcional ao jornalista Rafael Serra mostra exatamente o tipo de pessoa
que está na nossa presidência. Ao ser indagado do que seria o fato novo no
Grenal 408, respondeu ‘o fato novo é que ganharemos o Grenal’. A humildade
realmente não bateu a porta de Vitório. E essa irresponsabilidade e
incompetência irão colocar o Inter no limbo no ano de 2016. O máximo que
faremos é disputar a taça sétimo lugar, com algum técnico medalhão que cobrará
o olho da cara, pois Argel será demitido após a eliminação na Copa do Brasil
para o Remo.
Confesso, sou um pessimista, mas tenho meus
motivos. E esse motivo é: Vitório Piffero. O colorado em 2016 tem apenas cinco
opções de futuro: 1. Perder o gauchão. 2. Perder a Copa do Brasil. 3. Ficar no
meio da tabela no Brasileirão. 4. Ser goleado frequentemente. 5. Rever
(contra).
Nenhum comentário:
Postar um comentário