(fonte: superfoulpaulista.com) |
Não é novidade para ninguém que desde a saída de Juvenal Juvencio, a diretoria do São Paulo foi marco de uma desordem interna e externa, afetando os gramados e, consequentemente, a torcida. Juvenal comandou a instituição de 16 de abril de 1988 até 22 de abril de 2014 como diretor de futebol e presidente da mesma. Dentre esses anos foi campeão da taça Mundial de Clubes, Libertadores da América, Campeão Paulista, Campeão Brasileiro e Campeão Sul-Americano com o time sem esquecer que, sob seu comando, inaugurou-se o CT de Cotia em 2005 chamado de Laudo Natel e o REFFIS em 2004. Em contra partida, foi alvo de protestos em 2014 após uma má fase do clube levando a falta de novas contratações para o reforço do elenco e suas extravagâncias pessoais.
No ano seguinte, permanece na diretoria o seu, até então, braço direito Carlos Miguel Aidar que foi presidente do São Paulo durante a crise que prevaleceu na instituição durante o ano de 2015. Alvo de uma ameaça de Impeachment, protestos e denúncias de companheiros de diretoria, Aidar renunciou seu cargo sob forte pressão. Durante 2015, Carlos Miguel Aidar conseguiu chegar as oitavas de final da Libertadores da América com o time sendo eliminado pelo Cruzeiro Esporte Clube e assim foi feito nas semi finais da Copa do Brasil, eliminado dessa vez pelo rival Santos Futebol Clube. Aidar não contente com a má administração do grupo e como marco da mesma, sua troca de técnicos de uma hora para a outra, após renunciar-se fez discursos ofensivos á Rogério Ceni e ao atual presidente do clube (Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco), os ofendendo e os atacando o que suou irônico já que atacara um dos maiores ídolos do clube.
A grande verdade é que o São Paulo em seus 80 anos de maestria, nunca havia sido protagonista de uma apatia e uma crise tão grande como esta, dentro e fora das 4 linhas.
Aidar foi acusado de desviar dinheiro, tendo como seu principal acusador o companheiro de direção Ataíde Gil Guerreiro (que não se safa de protestos por parte da torcida), receber comissões extravagantes e interferir na contratação e na venda de jogadores como o Iago Maidana que custou um processo ao São Paulo e um risco ao rebaixamento imediato do time. Há uma gravação que comprovam seus atos sujos e nela, Ataíde nega uma proposta de desvio de dinheiro proposto pelo Aidar onde diz claramente que não quer o dinheiro oferecido pelo presidente e acusa a namorada de Aidar de receber parte das comissões inclusive da Under Armour, e que o ex-gerente de Marketing levava 15% em todos os contratos que fechava com o clube. É Aidar, a máscara caiu!
Juvenal por outro lado, deixou a associação SPFC em um momento delicado após uma evidente escassez de dinheiro e revolta parcial da torcida com o seu comando fraco durante seus 2 últimos anos como presidente.
Até quando promessas? Até quando escândalos de um time até então considerado o mais organizado no quesito diretoria? Haja paciência tricolores!
A velha e boa ignorância e prepotência tomou conta do meu, do seu, do nosso tricolor esse ano, talvez seria herança do comando fraco de Juvenal Juvencio nos seus anos de baixo rendimento? Talvez. Seria uma má fase, um ano ruim para o clube? Talvez. Mas É fato que ha um descaso, uma ganância e ignorância na diretoria atual do São Paulo, uma perda de valores em comandar um clube reconhecido e de nome internacional como o São Paulo Futebol Clube.
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