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domingo, 27 de março de 2016

Pós jogo - Atlético-MG x Cruzeiro

Fábio comemora o gol do Cruzeiro sobre o Atlético-MG (Foto: Douglas Magno/DM Press)
Muitos dizem que para entendermos o presente devemos recorrer ao passado, afinal, algumas histórias insistem em se repetir.

Na manhã deste domingo Cruzeiro e Atlético mediram forças outra vez. De um lado, a equipe alvinegra inflada pelo entusiasmo exacerbado de sua torcida e o pachequismo desmedido da imprensa mineira, buscava uma vitória protocolar sobre um rival que ainda busca seu melhor jogo, tendo a estreia de Robinho em clássicos como maior atrativo.

Do outro, o Cruzeiro do inexperiente técnico Deivid, pouco badalado e sem seus principais jogadores de frente. No Independência, com sua torcida em maioria, uma estrela em campo e um time mais entrosado, o atleticano não esperava nada além de uma tranquila vitória sobre o rival.

Porém, a linha entre tamanha confiança e a perigosa arrogância é tênue e assim como em 2011, por exemplo, quando teve a oportunidade de rebaixar o Cruzeiro, os atleticanos demonstraram que a lição não foi aprendida.

O escrete celeste entrou em campo sem favoritismo algum, fato este que não é-se de todo ruim, tendo em vista títulos importantes como a Copa do Brasil de 1996.

Sob forte calor e com muita vontade de ambos os lados, o futebol apresentado não foi dos mais vistosos e o clímax estava guardado para a segunda etapa.

Em um lance fortuito, Élber resolveu testar o jovem Uilson, que pareceu desconhecer aquele objeto esférico chamado de bola. O menino soltou a redonda nos pés de Rafael Silva, atacante do cabelo estranho, que foge do politicamente correto, nos remetendo ao futebol da década de 90, que de perna esquerda anotou o tento derradeiro.

Foto: Washington AlvesNa comemoração, reescreveu uma história cômica, para deleite dos cruzeirenses. Assim como McLaren e Kléber Gladiador, o camisa 30 imitou uma galinha, mostrando a todos quem faz e quem sofre com a chacota em Minas Gerais.

Fim de clássico, mais um triunfo cruzeirense. De novo sendo favorito, novamente menosprezando atletas e comissão técnica cruzeirense, outra vez naufragando com um "craque", sofrendo com as peripécias de mais um atacante abusado. Um roteiro que se repete frequentemente, nos provando que definitivamente o lado de lá não aprende com seus próprios erros.


Pois é "Galo", mais uma vez você ciscou e o resto vocês já sabem...

Como diria o poeta... A HISTÓRIA NÃO MENTE E JAMAIS VAI MUDAR!


Abraços, Vitor.
Equipe @Cruzeiro_VQTTV 
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