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A partir
desta temporada, a categoria mais popular do automobilismo passará por
profundas mudanças técnicas e também gerenciais, já que a LIBERTY MEDIA, um
grupo norte-americano anunciou a aquisição da F1 e serão os novos donos
majoritários, aposentando Bernie Ecclestone, que era o chefão comandando há
quarenta anos. O regulamento novo divide opiniões e causa grande preocupação
para os fãs, que torcem para uma F1 mais equilibrada e justa, mas vamos aos
fatos:
Os regulamentos técnicos que regem o projeto será revisto com o objetivo
de melhorar os tempos de volta por quatro a cinco segundos sobre os de carros
de 2016. Destas mudanças serão inclusas:
A largura da asa dianteira vai aumentar para
1800 mm (180 cm).
A asa
traseira será reduzido para 150 mm (15 cm) e sua posição mudou de volta por 200
mm (20 cm).
A ponta das
tábuas será antecipada para permitir que as equipes tenham mais liberdade para
controlar o fluxo de ar.
A largura dos
pneus dianteiros e traseiros será aumentada para permitir que os carros gerem
mais aderência mecânica.
O peso mínimo
do carro (mais o controlador irá aumentar),com as equipes autorizadas a
utilizar 105kg de combustível para ter em conta o aumento de peso mínimo.
O sistema de
token usado para regular unidade de fonte de desenvolvimento em que a unidade
de energia foi dividida em áreas individuais, e cada área atribuído um valor de
pontos com o desenvolvimento dessas áreas deduzindo pontos de pontos na
classificação geral de um fabricante quota-se abandonados.
Durante um
fim de semana de GP, se um piloto precisar de mais de uma peça da unidade de
potência, ele estará sujeito a punição. E apenas a última das peças adquiridas
poderá ser usada nos eventos seguintes sem punição. Isso se dá para evitar o
estoque de peças extras da unidade motriz.
Restrições
serão colocados sobre as dimensões, o peso e os materiais utilizados para
construir cada componente individual da unidade de alimentação.
As equipes
serão restritas a quatro unidades de motor por temporada, independentemente do
número de Grandes Prêmio na temporada. Nas temporadas anteriores continua uma
disposição para uma quinta unidade de potência se o número de Grandes Prêmio em
uma temporada passar de vinte, a partir de 2017, esta disposição será
abandonada.
O custo de
uma oferta unidade de energia será reduzido em R$ 3.658.650 (€ 1.000.000) em
2017 à frente de uma nova redução em 2018.
Câmaras
deixarão de ser permitidas para ser montado em hastes, localizado no nariz do
carro.
Para as cinco
primeiras corridas de 2017 apenas, a seleção normal de pneus feita pelos times
não será usada, já que o prazo de escolha acontece antes dos testes de
pré-temporada. Para estes cinco eventos a Pirelli alocará dois jogos do
composto mais duro, quatro jogos do composto médio e sete jogos do composto
mais macio para cada um dos pilotos do grid.
Já o
regulamento técnico, abrange também grande novidades para tornar a categoria
mais atraente tudo em nome do espetáculo, da magia.
As novidades são:
Fornecedores
da unidade de motor terá uma "obrigação de fornecer", determinando
que eles fornecem unidades de energia para qualquer equipe sem um acordo. A
regra foi introduzida na sequência do fracasso na relação entre Red Bull
Racing, equipe irmã da Scuderia Toro Rosso e pôde fornecer Renault no final da
temporada de 2015, que deixou ambas as equipas no limbo até terem ofertas de
fornecedoras.
Em um evento
cuja corrida seja declarada com chuva, ela deverá começar atrás do carro de
segurança e o grid seguirá os procedimentos normais de largada quando as
condições forem declaradas satisfatórias. Os pilotos irão alinhar no grid para
uma largada estática, com o carro de segurança entrando para o pit lane, embora
nenhuma volta completada atrás dele conte para a distância total da corrida.
Um novo
procedimento de largadas na chuva foi definido, com os carros partindo apenas
do grid, em vez de largada com safety car liderando uma fila indiana, como já
foi visto durante 2016. A partir deste ano, caso haja a necessidade da largada
com safety car, o início da prova poderá adiado até que exista condições para
que os carros larguem da maneira convencional.
Os pilotos
terão de manter os capacetes com a mesma pintura durante toda a temporada da F1
para facilitar o reconhecimento por parte dos espectadores. Contudo, os pilotos
poderão mudar radicalmente a pintura para apenas uma corrida especial, como a
corrida “em casa” ou a tradicional etapa de Mônaco, por exemplo. O capacete
também poderá ser alterado caso os pilotos mudem de equipe durante a temporada.
A partir de
2017, toda relargada após o período de Safety Car será estática. A regra será
adicionada em busca de "melhorar o espetáculo" de acordo com as equipes
e Bernie Ecclestone.
Essas
novidades vão ser sentidas a partir dos testes de pré-temporada como também na
estreia da temporada, novamente em Melbourne, Austrália, no dia 26 de março.
Por: Francisco Lereko
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