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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

AS NOVIDADES DO REGULAMENTO TÉCNICO E DESPORTIVO PARA A TEMPORADA DE FÓRMULA 1 EM 2017

Motorsport.com

  A partir desta temporada, a categoria mais popular do automobilismo passará por profundas mudanças técnicas e também gerenciais, já que a LIBERTY MEDIA, um grupo norte-americano anunciou a aquisição da F1 e serão os novos donos majoritários, aposentando Bernie Ecclestone, que era o chefão comandando há quarenta anos. O regulamento novo divide opiniões e causa grande preocupação para os fãs, que torcem para uma F1 mais equilibrada e justa, mas vamos aos fatos:
  Os regulamentos técnicos que regem o projeto será revisto com o objetivo de melhorar os tempos de volta por quatro a cinco segundos sobre os de carros de 2016. Destas mudanças serão inclusas:
  A largura da asa dianteira vai aumentar para 1800 mm (180 cm).
  A asa traseira será reduzido para 150 mm (15 cm) e sua posição mudou de volta por 200 mm (20 cm).
  A ponta das tábuas será antecipada para permitir que as equipes tenham mais liberdade para controlar o fluxo de ar.
  A largura dos pneus dianteiros e traseiros será aumentada para permitir que os carros gerem mais aderência mecânica.
  O peso mínimo do carro (mais o controlador irá aumentar),com as equipes autorizadas a utilizar 105kg de combustível para ter em conta o aumento de peso mínimo.
  O sistema de token usado para regular unidade de fonte de desenvolvimento em que a unidade de energia foi dividida em áreas individuais, e cada área atribuído um valor de pontos com o desenvolvimento dessas áreas deduzindo pontos de pontos na classificação geral de um fabricante quota-se abandonados.
  Durante um fim de semana de GP, se um piloto precisar de mais de uma peça da unidade de potência, ele estará sujeito a punição. E apenas a última das peças adquiridas poderá ser usada nos eventos seguintes sem punição. Isso se dá para evitar o estoque de peças extras da unidade motriz.
  Restrições serão colocados sobre as dimensões, o peso e os materiais utilizados para construir cada componente individual da unidade de alimentação.
  As equipes serão restritas a quatro unidades de motor por temporada, independentemente do número de Grandes Prêmio na temporada. Nas temporadas anteriores continua uma disposição para uma quinta unidade de potência se o número de Grandes Prêmio em uma temporada passar de vinte, a partir de 2017, esta disposição será abandonada.
 O custo de uma oferta unidade de energia será reduzido em R$ 3.658.650 (€ 1.000.000) em 2017 à frente de uma nova redução em 2018.
 Câmaras deixarão de ser permitidas para ser montado em hastes, localizado no nariz do carro.
 Para as cinco primeiras corridas de 2017 apenas, a seleção normal de pneus feita pelos times não será usada, já que o prazo de escolha acontece antes dos testes de pré-temporada. Para estes cinco eventos a Pirelli alocará dois jogos do composto mais duro, quatro jogos do composto médio e sete jogos do composto mais macio para cada um dos pilotos do grid.
 Já o regulamento técnico, abrange também grande novidades para tornar a categoria mais atraente tudo em nome do espetáculo, da magia.
  As novidades são:
 Fornecedores da unidade de motor terá uma "obrigação de fornecer", determinando que eles fornecem unidades de energia para qualquer equipe sem um acordo. A regra foi introduzida na sequência do fracasso na relação entre Red Bull Racing, equipe irmã da Scuderia Toro Rosso e pôde fornecer Renault no final da temporada de 2015, que deixou ambas as equipas no limbo até terem ofertas de fornecedoras.
  Em um evento cuja corrida seja declarada com chuva, ela deverá começar atrás do carro de segurança e o grid seguirá os procedimentos normais de largada quando as condições forem declaradas satisfatórias. Os pilotos irão alinhar no grid para uma largada estática, com o carro de segurança entrando para o pit lane, embora nenhuma volta completada atrás dele conte para a distância total da corrida.
  Um novo procedimento de largadas na chuva foi definido, com os carros partindo apenas do grid, em vez de largada com safety car liderando uma fila indiana, como já foi visto durante 2016. A partir deste ano, caso haja a necessidade da largada com safety car, o início da prova poderá adiado até que exista condições para que os carros larguem da maneira convencional.
  Os pilotos terão de manter os capacetes com a mesma pintura durante toda a temporada da F1 para facilitar o reconhecimento por parte dos espectadores. Contudo, os pilotos poderão mudar radicalmente a pintura para apenas uma corrida especial, como a corrida “em casa” ou a tradicional etapa de Mônaco, por exemplo. O capacete também poderá ser alterado caso os pilotos mudem de equipe durante a temporada.
  A partir de 2017, toda relargada após o período de Safety Car será estática. A regra será adicionada em busca de "melhorar o espetáculo" de acordo com as equipes e Bernie Ecclestone.

  Essas novidades vão ser sentidas a partir dos testes de pré-temporada como também na estreia da temporada, novamente em Melbourne, Austrália, no dia 26 de março. 

                                                                       Por: Francisco Lereko



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