Após a partida realizada ontem à tarde, fica a principal pergunta: O que mudou e
o que não mudou da última temporada?
Visto
que seria a volta de Andrés D’alessandro ao beira rio, após incorporação de
alguns reforços, Charles e Diego que começam a temporada pedindo passagem no
grupo, esperávamos que a ideia de jogo já tivesse sido assimilada, e os jogadores possuíssem um espírito de competição desde agora, e nos mostrassem ao que estão dispostos na temporada. Já que, óbviamente , o principal objetivo é a volta à primeira divisão.
Contudo,
todos estavam ansiosos pelas partidas, esperando que o segundo jogo do
campeonato gaúcho e terceiro jogo da temporada pudessem demonstrar indícios do que
seria a equipe e, fizesse com que a torcida encontrasse a motivação necessária
para empurrar o gigante aos triunfos durante o ano.
Mas com o início do
jogo, tudo parecia mais um vale a pena ver de novo; time lento, apático,
Fernando Bob errando tudo e fazendo falta até na “mãe”, além de alguns
jogadores que já mostraram ser insuficientes para a equipe, como Roberson e
Andrigo.
Infelizmente
vimos mais do mesmo, ou seja, passes para o lado, Bob em campo, time lento e
derrota novamente. Assim, começamos 2017 tendo o pior inicio de campeonato gaúcho
dos últimos dez anos.
Qual
a dificuldade em ter convicção que Fernando Bob é péssimo marcador? O jogador não
sabe lançar, não sabe fazer gol, adora dar um passe lateral ou voltar à jogada.
A torcida não aguenta mais ele e, nem a maldição Andrigo que entrou no segundo
tempo para tirar toda e qualquer esperança da torcida.
Alguns reforços que já
nos mostram que não podem ostentar a titularidade na equipe, dou como exemplo, Roberson,
que fez companhia a Ceará, ambos completamente fora de foco durante o jogo,
mais uma vez tivemos pena de Rodrigo Dourado que ocupava sozinho o meio campo,
até a entrada de Charles, uma grata surpresa, o jovem que veio da base a pedido
de Falcão no ano passado, vem pedindo passagem com mais uma boa apresentação, mesmo com 2a0 para o Novo Hamburgo no placar mostrou bom futebol e personalidade.
D’alessandro
figurava muito bem ao lado de Nico, que aliás mostra porque é tão aclamado pela
torcida: procurou jogo, apareceu bem no ataque e quando a bola chegou com qualidade
colocou-a no fundo da rede. Já no fim do jogo, quase temos a partida perfeita,
mas com uma boa saída do goleiro, Nico acabou perdendo a chance de empatar,
mas definitivamente garantiu seu lugar no ataque colorado e agora aguarda pela
decisão de seu companheiro, o qual deverá passar por muitas avaliações de Antônio Carlos.
Zago, aliás, teve grande parcela de culpa na derrota, começou o jogo mal e em
tentativa de arrumar a casa acertou na entrada de Charles no lugar de Bob, mas errou em colocar Andrigo no lugar de Diego, e, o pior, teve que queimar a última ficha trocando Ceará por Junio, a famosa seis por meia dúzia, o garoto
entrou muito bem, provando que o erro do técnico na escalação foi gigante e
comprometeu o jogo!
Deficiência
técnica gritante em cinquenta por cento da equipe, e ela estava lá na nossa
cara, a maldita derrota, 2a1 para o Novo Hamburgo. Isso graças a uma boa
jogada de Dourado que culminou em assistência de Uendel e, gol de Nico, segundo
dele na temporada, mas apenas somamos um ponto em dois jogos, e a total
incerteza do futuro colorado.
Alertamos
quanto às alterações de Zago no intervalo, esperamos o barramento total de
Fernando Bob, de Ceará, e esperamos uma melhor avaliação de alguns jogadores. Queremos
Seijas, queremos intensidade, chega de jogar com medo da derrota, chega de
toquinho para o lado, aqui é inter! Não é difícil, mas também esperamos da
direção alguns reforços obrigatórios no Beira Rio.
Claiton Bandarz
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