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domingo, 9 de abril de 2017

Crefisadependência? No Palmeiras não existe!

Que o patrocínio da Crefisa/FAM ao Palmeiras é o maior do futebol sul-americano não é novidade para ninguém, mas o que a maioria não sabe é que, para o Palmeiras, isso representou apenas 19% das receitas no ano de 2016. Foram investidos pela patrocinadora, R$ 66 milhões de dinheiro vivo, mais os gastos com Barrios e a reforma do CT e sala de imprensa.

A maior parte do que foi recebido em 2016 veio pela TV, 27% da receita. Seguido de 19% dos jogos, 11% vendas de atletas, 9% sede social, 4% licenciamento de marcas e outros 2% em outras entradas. Totalizando R$ 477,5 milhões.
Analisando esses números podemos notar que a maior parte do sucesso financeiro palmeirense é pela torcida, que, somando jogos e sócio torcedor, representa 28% das receitas.

Foi o recorde de arrecadação na história do clube, mostrando a evolução que tivemos nos últimos anos. Fazendo uma breve análise de 2013 pra cá, no ano de disputa da série B, e sem patrocínio máster, obteve-se R$ 176 milhões. Ainda sem patrocínio, em 2014 R$ 244 milhões. Em 2015 R$ 351 milhões.
Com um bom planejamento e uma evolução financeira de se admirar, o Palmeiras entra em disputas no mercado do futebol sempre para ganhar. Esse ano foram contratados nomes de peso como Guerra e Borja, melhores jogadores sul-americanos em 2016 ao lado de Gabriel Jesus. Manteve-se grande parte do elenco campeão brasileiro, do time considerado titular perdeu-se apenas Gabriel Jesus, que já tinha sua saída certa. Nomes fortes como Dudu, Mina, Moises... tiveram seus contratos renovados.

O centro de excelência inaugurado nesse ano bate de frente com qualquer europeu, considerado modelo de infraestrutura, tudo sem fugir do orçamento.
Com o superávit de 2016 foi possível quitar parte da dívida com o ex-presidente Paulo Nobre. Maurício Galiotte tem como meta, até o final de 2018, quitar todas as dívidas do clube.
Os tempos são bons para o lado alviverde, e como disse Alexandre Mattos, “se hoje o Palmeiras contrata jogador, se hoje o Palmeiras faz obra, é porquê pode fazer tudo isso, de forma responsável”.

Ou seja meus queridos e queridas, a Crefisa apoia. Inegavelmente é um grande suporte. Mas saibam que o dia que a Crefisa parar de investir no clube, ele estará reestruturado e reorganizado. Não haverá uma nova era 'Pós Parmalat', com traumas e quedas morais e materiais. Pode haver uma redução nos investimentos, mas o Palmeiras seguirá firme forte. E como a fase é maravilhosa e há investimentos, vamos desfrutar dela, e mandar um 'chora' antis.


Foto: Divulgação/Lance!









Por: Laísa Carvalho

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