"Nos primeiros dez minutos já era pra gente ter definido a partida. O grande mérito é que o Palmeiras aprendeu a não desistir. Poderia ter sido mais fácil, mas esse tipo de vitória fortalece ainda mais o grupo".
Se no primeiro tempo o Palmeiras não conseguiu atacar de forma que pudesse marcar o gol, para o segundo o técnico Eduardo Baptista resolveu voltar do intervalo com uma forma diferente de jogo. Ao invés de substiruir algum jogador, Eduardo mudou a forma de jogar do Palmeiras.
"Conduzimos muito a bola e era isso que ele queria. Isso facilitou a marcação deles. No segundo tempo conversamos em tocar mais rápido a bola para confundir a maração deles. E funcionou. Tanto é que conseguimos dois gols e quase marcamos mais. Mas a grande sacada foi que conseguimos fazer o nosso jogo, independente de como veio o Peñarol".
Mesmo não atacando o Palmeiras, o Peñarol conseguiu marcar dois gols a partir de bola parada. Sobre isso, Eduardo afirmou que a defesa não toma tantos gols de bola parada, mas que é preciso treinar.
"Teve méritos, mas a gente trabalha bastante. Precisa treinar, ser mais agressivo. No segundo gol era necessário acompanhar o rebote. Precisamos treinar, porque um time que quase não chegou ao gol, tomar dois gols de bola parada não pode".
Questionado sobre a atitude de Borja ao perder o pênalti, Eduardo não ficou bravo com o jogador e tentou consolar o colombiano.
"Eu achei que ele abaixou a cabeça após o erro da cobrança. Tentei falara pra ele não abaixar a cabeça, ele é jovem. Mas acontece, vai aprender com os erros".
Após errar a cobrança, Borja foi aplaudido por todo o estádio. E voltou a receber o carinho da torcida ao ser substituído por Michel Bastos, minutos depois.
O Palmeiras volta a campo domingo, às 16h, contra a Ponte Preta, em jogo válido pela semifinal do campeonato Paulista. Já pela Libertadores, a próxima partida será contra o mesmo Peñarol, só que desse vez em Montevideo, dia 26 de abril.
Foto: Reprodução/Tv Palmeiras
Por: Paulo Jr
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