Tínhamos boas lembranças de um derby em 5 de novembro, não digo que seja do melhor deles pois tivemos inúmeros derbys gigantescos, valendo títulos e tudo mais. Mas essa data nos trazia uma lembrança de um feito histórico, a maior goleada no maior clássico brasileiro, Palmeiras 8x0 Corinthians, em 5 de novembro de 1933.
Deixando a história de lado, falaremos sobre o assalto sofrido nesse 5 de novembro em Itaquera. Caso a vitória fosse Verde, ficaríamos a dois pontos do atual líder, o mesmo adversário do dia. Caso a vitória fosse para o outro lado, eles pegariam 8 pontos de vantagem. A segunda opção foi a que aconteceu. E da pior maneira possível.
Eu poderia fazer um texto aqui falando o quanto nossas laterais são uma avenida. O quanto eu odeio o Egídio por aquele pênalti contra o Barcelona, por aquela isolada contra o Cruzeiro, pelas inúmeras jogadas que os adversários criam em cima dele, pelos dois gols que levamos no clássico. Mas eu vou falar sobre os homens de amarelo, os da bandeira e do apito.
Dois jogos, quatro pontos roubados de nós. Contra o Cruzeiro pênaltis não marcados e o gol extremamente mal anulado do colombiano Borja. Empatamos um jogo que era nosso por direito, e por gol feito e mal anulado. Contra o time de Itaquera, lá estavam eles novamente, com o apito/bandeira nas mãos, e a má intenção por baixo das roupas. Gol deles claramente impedido, IMPEDIMENTO DUPLO, o que é pior. Um pênalti dado, para o homem que se dizia honesto cobrar e marcar. Ignorando tudo o que aconteceria na partida caso o primeiro gol irregular deles tivesse sido anulado, no placar moral 2x1 Palmeiras.
Somando os dois pontos nos tirados no derby com os dois pontos roubados de nós na rodada anterior, hoje seríamos os líderes. Por direito, na bola. E ainda há quem diga que os árbitros não podem mudar resultado. Que os jogadores que joguem mais (risos). Fácil falar pra quem torce pro time que basta o jogador tropeçar nas próprias pernas na área adversária que a bola já está automaticamente na marca da cal. Fácil para o time que pode disputar espaço tranquilamente em um cruzamento sem medo de ter um gol anulado. Fácil pra quem sempre teve o apito jogando no seu time. Fácil pra quem tem jogador que entra em campo sem ser autorizado e o arbitro assume a culpa!
Não foi a primeira, e infelizmente não será a última vez que assistiremos a um jogo, vendo a possibilidade de vitória escapar, não pela qualidade do adversário, mas pela falta dela nos homens que apitam.
Tirando o assalto, fica aqui a nossa súplica para a próxima temporada – não que essa já tenha acabado, mas falaremos de contratações somente na próxima -, o importante é qualidade, e não quantidade, façam uma limpeza e mandem esses jogadores medíocres embora, e tragam, com urgência, laterais. Reforcem essa defesa. Há inúmeros jogadores apenas ocupando espaço no elenco.
Foto: Arte/Paulo Junior
por: Laísa Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário