1,2,3,4,5,6. Não, não estou escrevendo uma aula para
crianças do primário. Muito menos brincando com elas. 6 foram as vezes que a
rede balançou na Arena Fonte Nova. E em todas, a favor do Bahia. Crianças
pareciam os jogadores do Vitória da Conquista. Não de maneira pejorativa. Mas
do ponto de vista da criança inocente, de certa forma incapaz, vendo emergir um
gigante a sua frente e nada poder fazer.
O momento não era dos melhores na equipe tricolor.
Depois de uma semana conturbada dentro de campo. A perda do título da Copa do
Nordeste e o apagão no primeiro jogo da final do campeonato baiano, trouxeram à
tona uma possível crise. Nada além de mera especulação. Apesar da necessidade
de um triunfo por três gols de diferença para conquistar o título estadual, a torcida
e o time tinham fé.
Foi com essa fé e essa vontade que os jogadores
entraram em campo, acompanhados de 21.140 torcedores. Transformando a Fonte
Nova em um ambiente hostil, no caso um abatedouro de bodes – como é apelidado o
Vitória da Conquista. E o desfecho não poderia ter sido outro. Jogando da
maneira ofensiva e ostensiva, como um rolo compressor, o tricolor não demorou
muito para transformar a missão que seria árdua, em missão cumprida. Na verdade
demorou exatos 23 minutos para Robson, Bruno Paulista e Kieza colocarem o 3 a 0
no placar. Ainda teria mais. No segundo tempo, Souza amplia o marcador para 5 a
0 com dois gols de pênalti. Depois Kieza liquidou, fazendo o sexto.
O Vitória da Conquista nada podia fazer, acuado e sem reação via o título, inédito se conquistado, escapar. Contudo, vale registrar a hombridade do time do sul da Bahia. Primeiro, por ter chegado aonde chegou e da maneira que chegou. Segundo pelo respeito ao futebol, mesmo nas condições mais adversas como no jogo de ontem.
(Foto: Will Vieira/ecbahia.com) |
O Vitória da Conquista nada podia fazer, acuado e sem reação via o título, inédito se conquistado, escapar. Contudo, vale registrar a hombridade do time do sul da Bahia. Primeiro, por ter chegado aonde chegou e da maneira que chegou. Segundo pelo respeito ao futebol, mesmo nas condições mais adversas como no jogo de ontem.
Esse título do Bahia vêm para coroar um trabalho,
ainda curto, mas já com resultados expressivos. Uma diretoria comprometida, a
comissão técnica – especificamente o técnico Sérgio Soares – e jogadores que
mudaram a maneira do esquadrão jogar. A torcida vive a nostalgia dos anos
dourados do tricolor e cada vez mais faz da nova arena, a velha Fonte Nova, o
nosso caldeirão.
Em um ano de desafios esse parece ser apenas o começo das comemorações na boa terra. A expectativa é das melhores, e não duvide desse time, não desafie essa nação. Pois, por mais difícil que seja, sempre é! Enfim, desata o nó dessa garganta, tricolor! Pode gritar! Você é 46 vezes campeão baiano! Você é vencedor! Você é Bahia!
(Foto: Will Vieira/ecbahia.com) |
Em um ano de desafios esse parece ser apenas o começo das comemorações na boa terra. A expectativa é das melhores, e não duvide desse time, não desafie essa nação. Pois, por mais difícil que seja, sempre é! Enfim, desata o nó dessa garganta, tricolor! Pode gritar! Você é 46 vezes campeão baiano! Você é vencedor! Você é Bahia!
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