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segunda-feira, 11 de julho de 2016

11/07/2012: uma data alviverde inesquecível!

Betinho foi o salvador improvável. (Foto/Fonte: Gazeta Press/ESPN)
Era um 11 de julho, como hoje, choveu muito durante o dia, eu estava amplamente ansioso e animado para o jogo, já que havia o Palmeiras vencido a partida de ida por 2x0. Sabia que seria uma guerra, contra torcida do Coritiba, contra boa parte da imprensa, contra nós mesmos (torcida), que por mais empolgados que estivessem, tínhamos a convicção de que a equipe com Bruno mão de alface, Artur, Thiago Heleno, Leandro Amaro, Luan, entre outros, era limitada quase ao ponto de chamar de HORROROSA. Dependeríamos muito das jogadas de bola parada por parte de Marcos Assunção, e rezar para que o sistema defensivo não entregasse a rapadura. 

Pois bem, lembro que há cerca de 90 minutos antes do início da peleja, estava no mercado comprando algumas bagaças com meus tios, e havia uma generosa fila nos caixas. Estava com agonia a mil, pois queria chegar antes do jogo. As preces foram atendidas, e cheguei cerca de 10 minutos antes do melão rolar no estádio Major Antônio Couto Pereira. Estava com os nervos a flor da pele, parecendo estar dentro de campo para a partida, doido para ir a batalha. A partida no primeiro tempo, foi de domínio Palestrino, salvo um vacilo de Thiago Heleno que quase entregou o gol para os caras, e por sorte ela passou raspando a trave direita de Bruno.

O Verdão se impôs mais, dentro de sua estratégia de jogo e com uma garra digna dos jogadores que vestem o manto alviverde. Juninho, Marcos Assunção e especialmente Betinho, tiveram claríssimas chances de abrir o marcador. Betinho que por sinal perdeu um gol imperdível, nota 8,74 na escala Deivid de gols perdidos. Pois bem, acabou o primeiro tempo, 0x0 e recordo que necessitei até tomar um banho para refrescar as idéias. Estava em uma intensidade emocional absurda.

Veio o segundo tempo, e com ele retornaram a tensão, e o fator do tempo passar, e o Coritiba querer buscar a vitória a todo custo, mas no qual necessitava de pelo menos dois gols para levar a decisão da Copa do Brasil para as penalidades na marca da cal. Eis que do nada, Ayrton, que um dia jogaria pelo Palmeiras, acabou acertando uma grande cobrança de falta, abriu o marcador, e o drama veio a tona. Ah, que porcaria do *baralho', gol dos caras e agora? Quem poderá nos defender? 

Não, não foi preciso o Chapolim contar com sua astúcia, e sim uma falta surgir dos céus, e Marcos Assunção ir cobrá-la. Me recordo que estava quase ajoelhado na hora do lance, e quando Betinho triscou na bola de forma cag*da e marcou aquele gol, o mundo foi esquecido por um momento e comemorei aquele instante como se não houvesse amanhã. Acordei meus pais que estavam dormindo devido a comemoração efusiva do tento. Tento este vindo de um cara contratado por 90 dias e estava há poucos dias de ter seu contrato por 'experiência' encerrado, marcou o gol mais importante da carreira dele, e até hoje, o gol mais emocionante que presenciei. A final da Copa do Brasil de 2015 também foi do caramba, da forma que foi, em casa, Careta do Pastor Oliveira Rasgada, calonização de São Prass, etc.

Mas esse dia foi especial, pois foi na data em que completei 17 anos, no jogo no meu estado, diante de uma equipe que detesto pacas, com vingança de 6x0, e calando os críticos e zoeiros. 

Vi LUANel Messi com uma perna 'arrebentada' se virar contra a defesa toda do Coritiba, vi Juninho ser o Rei da lateral esquerda por um dia, e vi Bruno mão de alface, mesmo zicado, fazer atuação segura. Sim eu vi um Marcos Assunção mostrar que era de fato a única arma diferenciada dentro de campo, para nos dar a taça. E surpreendeu o mundo, ao saber que o reserva do Barcos, na época Pirata idolatrado, ser o cara que decidiu a Copa do Brasil e se tornar o cara de um gol só. Betinho fez mais gols na carreira, mas ele ficará eternamente conhecido por marcar um gol de título de Bi Campeão da Copa do Brasil, e ainda carregou Daniel Carvalho, Maurício Ramos, João Vitor & CIA para a conquista. O Palmeiras ainda quase virou o placar com Marcos Assunção, que acertou a junção da trave com o travessão. Mas eu sabia que desde o gol, o Coritiba para fazer três gol numa equipe que adorava uma retranca, não tomava gols e jogava em contragolpes, era quase impossível. 

Acabou o jogo, desabei de emoção. Sim, a emoção bateu forte, começou a pulsar a sensação de campeão, que estava adormecida, mas que veio de uma forma imensurável, indescritível. Agradeci por um bom tempo aos céus, e demorei muito para pegar no sono naquele dia. Fiquei em casa mesmo, não fui na praça central Manoel Ribas comemorar, mas a alegria perdurou por um grande tempo. Tão grande quanto a pança do Daniel Carvalho em 2012.

Para encerrar, o destino no final daquela temporada fora deveras decepcionante, mas o que ficará para sempre em minha retina, será aquela conquista inesquecível, e invicta da Copa do Brasil de 2012, com Luis Felipe Scolari no comando, e comemorando como uma criança a façanha, que tinha Henrique, Valdívia e Barcos como caras diferenciados nas suas posições e olhe lá. Já que Marcos Assunção tinha uma função: Cobranças de falta e escanteio. Não foi um título qualquer, pois assombrou o Brasil, orgulhou a nação Palestrina, e para mim, até hoje, foi o melhor presente de aniversário que pude receber. 

11 De Julho de 2012, Dia da Paixão Palmeirense do Leonardo Bueno.

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Um comentário:

  1. 2012 campeão
    Palmeiras é maior que qualquer clube e qualquer jogador. Parabéns Leonardo .

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