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domingo, 18 de setembro de 2016

Cruzeiro x Atlético-MG: equilíbrio em campo e extremos na tabela.

Foto: Juliana Flister/Ligth Press 
Cruzeiro e Atlético duelaram neste domingo, 18, por mais três pontos no campeonato brasileiro. No entanto, com objetivos diferentes no campeonato, o empate não favoreceu nenhuma das duas equipes. 1x1 foi o placar final, de um jogo equilibrado, acalorado e marcado por uma bonita festa vinda das arquibancadas.

Mano Menezes não pode contar com o zagueiro Manoel- expulso contra o São Paulo. Mas, contou com a volta de Ábila e do meia Arrascaeta, que são os dois principais jogadores do time no brasileiro. A dúvida do treinador pairava em volta da lateral direita, devido as dores sentidas pelo Lucas, porém, o jogador se recuperou a tempo. Sendo assim, o time colocado em campo foi: Rafael, Lucas, Léo, Bruno Rodrigo e Edimar; Henrique, Ariel Cabral, Robinho e Arrascaeta; Rafael Sobis e Ábila.

A partida começou amarrada com faltas cometidas pelas duas equipes, os espaços foram sendo encontrados pouco a pouco. Os donos da casa, tiveram uma pequena superioridade no início aproveitando mais os espaços encontrados e partindo mais para cima do adversário. Nos primeiros 10’, o Cruzeiro atacou mais, contudo, as chances não foram aproveitadas e o adversário acabou concluindo com mais chances de gol.

Aos 24’ um clima de tensão total se instalou dentro do gramado.  A discussão que durou alguns minutos foi devido ao Cruzeiro não ter praticado fair play, segundo os atleticanos. Tal fato serviu apenas para aumentar o calor que fazia naquele horário. Demorou apenas 6’ após a confusão e o placar foi aberto. A jogada começou com Júnior Urso, que tocou na esquerda para Fábio Santos, o lateral cruzou para a área e Clayton, aproveitou. 0x1 Atlético-MG.

O gol mostrou uma sequência de erros dos laterais celestes. Lucas não estava corretamente posicionado e Edimar parece não ter visto Clayton na área. Fábio Santos teve muita liberdade para cruzar e Clayton para cabecear. O Cruzeiro buscou reagir, mas as chances não se concretizavam. A mais clara foi com o Ábila, mas o lance pode ir direto para o Inacreditável Futebol Clube. O argentino, parou, pensou e livre de marcação mandou a bola para fora.

Na volta do intervalo, saiu Rafael Sóbis, que pouco produziu, e Alisson entrou na vaga. Mesmo o Mano tendo adiantado a linha de marcação, a primeira chance foi do Atlético-MG, mas a bola foi para fora. O começo não foi fácil, faltava movimentação na equipe celeste. Mano então, colocou Élber para o jogo. Deu certo.

Após mandar uma bola na trave, minutos depois o Cruzeiro conseguiu o empate. Foi com Robinho, aos 30’. Arrascaeta lançou Élber na direita, que deu um passe excelente para Robinho. Que vindo de trás, pegou firme e mandou colocado, no canto. Um belo gol. Não nos trouxe o placar necessário, mas evitou a derrota, o que pioraria mais a situação. O Cruzeiro ainda criou algumas outras chances, mas a finalização neste domingo não foi das melhores.  

Aos 44’, a torcida ainda viu Lucas sendo expulso, a segunda expulsão dele em um clássico. Um lance bobo, que resultou no segundo amarelo e consequentemente um vermelho. Minutos seguintes, Mano Menezes também acabou sendo expulso, segundo o árbitro, pelo seu tom irônico.

Na saída, o zagueiro Léo definiu bem o jogo: "Matematicamente, não é bom para ninguém. Jogo truncado, duas equipes se gladiaram bem no meio, foi um bom jogo, um bom clássico”.  E ainda concluiu, “Temos que mirar o próximo jogo para poder vencer”. E é realmente o que o Cruzeiro precisa, vencer e distanciar da zona de rebaixamento. O elenco já demonstrou que pode fazer mais do que está fazendo, não pode continuar insistindo em alguns erros como está. No campeonato, nada está decidido.

Pelo Brasileirão, o Cruzeiro volta a jogar no dia 25, às 16h00, contra o Flamengo e como visitante. Mas, no meio da semana, pelo jogo de volta da Copa do Brasil, o Cruzeiro recebe o Botafogo, no Mineirão, ás 21h50, na quarta-feira. O primeiro jogo ficou 5x2 para os mineiros, mas estar com um pé nas quartas de final, não significa que já chegou lá. É preciso atenção para vencer e principalmente, voltar a convencer.



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