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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Drew Brees e os Saints não conseguem superar seus rivais de Atlanta e continuam zerados na temporada

O Monday Night Football dessa semana 3 da NFL foi sediado no Super Dome, em New Orleans, apesar do mando teoricamente ser dos Falcons, que está construindo um novo estádio. Essa noite de segunda nos apresentou um confronto supostamente muito equilibrado, entre dois rivais de divisão que possuem times fundamentalmente muito parecidos. Ambas as equipes possuem um grande poder ofensivo. De um lado o equilibrado ataque dos Falcons, onde o jogo aéreo protagonizado pela dupla Júlio Jones e Matt Ryan divide os holofotes com o cada vez melhor Devonta Freeman, e do outro Drew Brees, um dos melhores e mais produtivos quarterbacks da NFL, uma verdadeira máquina de recordes que lidera os Saints em alto nível à várias temporadas.

 (Foto: rantsports.com)

Além disso, as duas equipes vem com problemas críticos na parte defensiva. O Saints, que já possuía uma defesa bem debilitada, ainda vem sofrendo com lesões desde a pré temporada. Os Falcons têm uma dificuldade imensa em pressionar o QB oponente, sendo o pior time em sacks temporada passada, além de sofrer muito para parar o jogo corrido. O time de Atlanta também vinha de uma temporada ruim nos confrontos de divisão, ganhando apenas 1 dos 6 jogos, além de ter perdido também a week 1 de 2016 contra os Bucs.

No entanto, logo no primeiro quarto esse equilíbrio pendeu para o lado das aves de Georgia. Erros cruciais da equipe de New Orleans aconteceram logo de cara. Mesmo largando na frente, marcando um touchdown em seu primeiro drive e frustrando a primeira campanha ofensiva dos Falcons, cometeram um erro bizarro no Punt: Ao pedir o "Fair Catch", o retornador dos Saints é atingido por um companheiro, e os dois vão ao chão. A bola caiu em cima deles, caracterizando um fumble, e depois de pipocar um pouco acabou voltando ao time de Atlanta numa ótima posição de campo. O jogo que poderia ter começado 0x14, agora estava 7x7. Isso deu moral pro time vermelho, que com a defesa aparecendo e TDs dos dois running backs, chegou ao halftime com uma vantagem de 11 pontos (28x17). 

Para tentar diminuir essa vantagem, o técnico Sean Payton jogou a pressão para seu QB de confiança, mas dessa vez o resultado não foi o esperado. O equilíbrio do jogo parecia ter voltado, até que a sequência do Drew Brees de 305 passes sem sofrer uma interceptação (quarta maior da história da NFL) teve um fim trágico, sendo retornada por Deion Jones, linebacker veloz selecionado por Dan Quinn na segunda rodada do Draft desse ano, para um TD de 90 jardas no final do terceiro quarto, que praticamente decretou a vitória de Atlanta. Apesar da resposta rápida do outro lado com um TD, Falcons ainda tinha uma vantagem de duas posses. A última campanha ofensiva dos Saints acabou com um sack do veterano Dwight Freeney, uma da contratação que veio justamente para amenizar esse ponto frágil da defesa. 

(Foto: Derick E. Hingle , USA TODAY sports)
Placar final de 45 x 32, um jogo de muitos pontos, refletindo a fragilidade das defesas dos dois times. Um erro crucial do Special Teams acabou quebrando o equilíbrio do confronto e forçando a mão do excepcional Drew Brees (que teve um grande jogo, mesmo com Brandin Cooks escondido e W. Snead fora), dando espaço para a defesa dos Falcons e para um grande dia de Tevin Coleman, que entrou na endzone 3 vezes. Apesar disso, com certeza a maior decepção do jogo foi o WR Julio Jones, que em meio à 45 pontos de seu time, enfrentando um secundária extremamente fragilizada e sendo marcado por Ken Crawley (Undrafted), participou do jogo apenas 1 vez, com uma recepção tímida de 11 jardas. Um Monday Night muito interessante, com vitórias e decepções de ambos os lados e que acabou decidido nos detalhes.
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Texto por: Johnny Torres

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