Bananagol comemora seu primeiro gol, na era Cucabol! Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras
Cucabol é vida. O termo polêmico, utilizado pelo comentarista dos canais ESPN, Mauro C. Pereira, foi pauta na entrevista coletiva. Nosso querido treinador Cuca, disse:
"Houve um entendido do futebol que, disse que a nossa metodologia é o 'Cucabol'. MuricyBol, entre outros existiram, com suas definições sobre futebol, nas quais resultaram em títulos. Acho que ele faltou ao respeito com nosso trabalho. Mas seguiremos fazendo nosso trabalho, com o feijãozinho com arroz básico, e no final do ano colheremos os frutos."
Concordo plenamente com nosso treinador. Primeiro que para se vencer uma partida de futebol, você necessita de várias táticas para superar o adversário. O pragmatismo, a mesmice e repetição de jogadas, são fatores que nesse trabalho de Mestre Cuca no Verdão, dão liga. Haja vista que todos os analistas de futebol, treinadores e jogadores adversários, sabem que o Palestra fará uma pressão assustadora nos primeiros 15 minutos de cada período. Sabem os rivais que as cobranças de arremesso lateral na área, principalmente com Moisés, podem resultar em chances de gol, e que as bolas alçadas na área via escanteio, cobranças de falta, ou cruzamentos pelas laterais do gramado e linha de fundo, são de grandiosíssimo valor ao ataque Palmeirense. Esses atributos no mínimo, remderão um trabalho dobrado para as defesas adversárias.
Segundo: O Palmeiras nas primeiras rodadas, jogou com uma intensidade absurda, com velocidade entre os jogadores, trocas de passes curtos e envolventes, aliado a triangulações e jogadas individuais. As quais deram ao Palmeiras, o termo de 'Tiki Taka Brasileiro'. Pois bem, eis que os outros times perceberam como brecar todo esse ímpeto Palestrino, e passaram a 'travar' a intensidade do Verdão. Se por passes, triangulações e jogadas primorosas, os gols não acontecem, o treinador necessita mostrar aos seus jogadores, outras situações que permitam a chance de concluir uma ou mais jogadas, em gol. Faz parte do futebol. E independente de ser belo ou não ao espetáculo, se a equipe conquista as vitórias, possivelmente vislumbra títulos, e metas gigantescas em seu caminho, ainda mais em um campeonato tão competitivo, como Brasileiro.
Terceiro, o SR. Mauro Cesar diz que o Cucabol é uma análise técnica, de um futebol pobre. Discordo totalmente, pois para se ganhar, existem formas encantadoras de se vencer, bem como as que não fazem parte do famoso 'futebol-arte'. Como esse comentarista já citado disse, o Cucabol é um termo técnico que apequena o trabalho do Palmeiras, comandado por Cuca. Mas é um erro grotesco afirmar isso, pois a jogada ensaiada no segundo gol Palmeirense contra o Coritiba, no último sábado (24), foi pensada, treinada, trabalhada e muito bem executada.
Por mais que Mauro Cezar tenha conversado, e tenha conversado com o treinador palmeirense, não tirará a sua mancha em um comentário ridículo. Respeitamos obviamente, mas minha opinião é essa, pois ridicularizar de tal forma, é lamentável, ou no mínimo uma infelicidade. Pois se o Cucabol o faz do Palmeiras líder, que siga o Cucabol. Não há problema algum.
Quarto, pode perguntar para qualquer torcedor do mundo: Se ele prefere ver seu time jogar com classe, dar espetáculo e perder o jogo? Ou ser um time que tenha um seguro sistema defensivo, saiba aprpveitar a variação de jogadas, superar retrancas, e vencer sempre por um gol de diferença? Podem perguntar, que a grande maioria afirmará, que prefere ver seu time vencer de qualquer maneira, independente se dando show ou não. Mas se obtiver vitórias, ao torcedor agradará, e danem-se os comentaristas. Evidente que todos querem seu time vencendo e convencendo, mas nem sempre será possível.
Quinto: Mauro Cesar é Flamenguista, e querendo ou não, acaba de vez em quando soltando um veneno desnecessário, do qual quem o acompanha, sabe do que estou falando. Além disso, por que ele não falou do fator de seu time de coração? É, ele se refutou a palavra, quando o tema foi o Flamengo, que diante do Cruzeiro, alçou TRINTA E CINCO (35) bolas na área do Cruzeiro. Informação repassada pelo jornalista das Rádios Globo/CBN e Sportv, Paulo Massini. O que significou um 'aperto' no repertório no toque de bola, e tentou buscar uma saída, para superar a marcação adversária. Mas aí eu questiono o critério, para argumentar o Cucabol. Pois para o Mauro, Cucabol significa marcação, e cruzamentos para a área. Significa espetáculo horrível e deprimente. Mas se o Fla cruzou tanto, por que seria normal? Seria um Flamengobol protegido, e não saibamos? Falta critério nisso. Não sei se é tendencioso, mas esse comentarista é no mínimo, infeliz em seus comentários, e critérios para comentar.
Sexto: Dependendo de mim e dos cerca de 20 milhões de Palmeirenses, se for para ser campeão, que seja por quaisquer formas táticas, incluindo-se aí, o Cucabol.
Sétimo: Ah o Cucabol! Cucabol líder do campeonato, com um dos artilheiros da competição, da segunda melhor defesa do campeonato, do melhor ataque do certâme, e também um estilo de jogo, apoiado pela torcida que canta e vibra. Se ele recebe o trato que merece, que sigamos doutrinando a liderança, com o Cucabol, e chega de mimimi. Se não gostam de comentários sobre o Palmeiras, não os vejam, os ignorem. No futuro, eles verão o que se pode fazer.
Para encerrar, estamos de portas abertas para o pronunciamento de Mauro César sobre a repercussão. Todos os membros desta equipe respeitam o profissional, mas temos a convicção que ele foi infeliz na expressão 'Cucabol'. Mas já que está aí essa pseudoforma de ae jogar futebol, que tenhamos mais gols em bolas aéreas, cruzadas por laterais, escanteios ou faltas. Que hajam mais gols em contragolpes, que hajam mais vitórias e vitórias. A torcida palestrina agradecerá.
Viva o Cucabol, e sigam o líder!!!
por: Leonardo Bueno
Eu não respeito um cara que não respeita sua classe, se é que pode ser considerado jornalista. Ele desrespeita os profissionais amigos, a torcida adversária e os amantes do futebol. MCP pra mim é um nada.
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