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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Hoje temos que vencer

SÍNDROME DE JESSIE E JAMES

De Robin Hood à Equipe rocket, atualmente esse é o Internacional no campeonato brasileiro. Não há como negar, omitir ou sequer enganar alguém, especialmente o torcedor. O que pude ver com os próprios olhos, atrás do gol, na inferior sul, foi algo desastroso, patético e revoltante. Um primeiro tempo digno de AVC, convulsão e falência por desgosto quinta-feira passada.

Inúmeras chances desperdiçadas, a fome de gol chegava cada um dos atletas, eram expressões desesperadas, desconfiadas de algo/alguém. A referência do time estava meio apática, sabemos bem, não foi culpa dele, não mesmo. A etapa inicial assustava, Inter atacando e o adversário contra-atacando, era bisonho tudo aquilo diante de os olhos da torcida. Todos apavorados. 

Vitória sentindo-se em casa, não era exatamente essa vitória a qual queríamos. Ninguém mais respeita, a visita chega, toma um café, come Petit Gateau com a maior folga do mundo, inclina-se no sofá assistindo The Walking Dead (o zagueiro aquele falhando) e se vai, levando algo de nosso maior valor patrimônio dando gargalhada (três pontos).

Enfrentamos o nosso objetivo, vitória, ironicamente fomos derrotados para quem carrega o nome da mesma. E mais estúpido que isso? Perder pra o professor pardal, Argel Fucks.

Foto:divulgação/Internacional (Celso Roth conversa com os jogadores).


A LEI DE CELSO: CASTIGAR OS BONS, DAR CHANCE AOS RUINS E (DES) EQUILIBRAR

Quem o conhece sabe o quanto é teimoso, pode ser um treinador e tanto nos treinamentos, demonstrar para seu plantel. A prática mostra o contrário! A implicância de Roth com jogadores qualificados não vem de agora, Ronaldinho e Douglas Costa são exemplos maiores.

Nico López e Seijas são as vítimas atuais, o último citado é o líder de vestiário nesse momento, é o porta-voz do torcedor. Raramente bate uma lucidez no homem. "Temos que nos recuperar, para sairmos dessa situação ruim novamente" - Juarez Roth.


GASPARZINHO DO CAMPEONATO

América-MG, campeão mineiro deste ano se tornou uma ilusão, time fantasma, famoso "café com leite". Segue no campeonato brasileiro e jogando apenas por questões de honra, dignidade pela camisa. O coelho já está rebaixado, não há mais o que fazer, posição para subir ou algo do tipo. Assim como o fantasminha camarada, a equipe proprietária do horto costuma sair da cartola e aprontar, partidas anteriores comprovam. Todo o cuidado é pouco, é mínimo. O técnico Enderson Moreira largou a deixa que seus jogadores irão tirar proveito de o momento atual do Inter, além disso, prega respeito.


PASSOU DA HORA

Que a ação comece de uma vez por todas, que a zona de conforto seja vista com insatisfação, tolerância zero para conformismo e discurso decorado. Parem de gargantear apoio e comparecimento da torcida como se não nos fizéssemos presentes.

E outra vez, de novo, como sempre estufamos o peito pra cantar, NADA vai nos separar. Estaremos aqui, Internacional.

Jogadores, honrem a camisa.

SOMOS A RESISTÊNCIA! É O INTER!


FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG X INTERNACIONAL

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 19 de setembro de 2016, segunda-feira
Horário: 20h (de Brasília)
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luiz H. Souza Santos Renesto (PR)

AMÉRICA-MG: João Ricardo; Jonas, Sueliton, Éder Lima e Gilson; Leandro Guerreiro, Juninho, Danilo, Matheusinho e Osman; Nixon.
Técnico: Enderson Moreira

INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Artur; Rodrigo Dourado, Eduardo Henrique, Fabinho e Valdívia; Sasha e Aylon.
Técnico: Celso Roth


Hugo Severo

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