Do mais jovem, que talvez nem se recorde da alegria sem descrição proporcionada pelo gol de Paulo Nunes e Oséas em 98, ao mais experiente que se acostumou aos espetáculos de Dudu, Evair e companhia, cada alviverde, tem em seu coração aquele título inesquecível. Com uma série de marcas atingidas, uma angustiante disputa por pênaltis e a decisão vindo de improváveis pés de um novo ídolo, o primeiro título da Copa do Brasil, o Bi e o Tri certamente entraram como um sério competidor por um lugar privilegiado na memória dos apaixonados que cantam e vibram.
Sejamos sinceros, a melhor coisa do dia 3 de Dezembro de 2015 foi ler em todos os jornais manchetes como “Com cara de Gigante, Com cara de Palmeiras” ou até mesmo manchetes mais simples como “Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2015”, de certa forma calar a mídia que já tinha dado como ganho o título da Copa do Brasil 2015 ao Santos foi maravilhoso, assim como sentir aquela felicidade indescritível que invadiu nosso corpo ao ver o primeiro e o segundo gol do Dudu naquela noite do dia 2 de dezembro que nos encheu de esperança. Rezas, orações e vários outros tipo de superstições foram feitas naquela noite, tudo para ver nosso Alviverde campeão, não é mesmo? Depois de 90 minutos jogando com a raça que só a Sociedade Esportiva Palmeiras sabe jogar, o tempo normal teve fim com um resultado de 2x1 que nos levava aos pênaltis, pênaltis inclusive com um batedor que para nós torcedores alviverdes era novidade, muitos pensaram “Prass para bater o último pênalti? Não é arriscado?” Mal sabiam que aquela noite era a noite de Fernando Prass, que naquela noite recebeu uma homenagem da maior torcida organizada do Palmeiras com um belo mosaico seu, Prass que na cobrança dos pênaltis defendeu e que quando foi cobrar o último pênalti fez com tanta maestria seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras, não podemos negar que ao lembrar dessa noite inesquecível nos vêm a cabeça “Se o Prass fizer, o Palmeiras é campeão.” E sim, nós fomos campeões e conquistamos nossa 12° taça nacional.
E quem não se lembra da Copa do Brasil de 2012? Um título tão esperado e também tão inesperado por conta da fase que estávamos, muitos desacreditaram no Alviverde Imponente, duvidaram do espírito copeiro que habita o Palmeiras desde sua inauguração, nosso Alviverde Imponente em 2012 mostrou que para vencer um campeonato não precisa ter o melhor elenco, mesmo em má fase no campeonato brasileiro do ano, na competição tivemos além do título, Melhor goleiro (Bruno), Melhor treinador (Felipão) e Melhor jogador (Marcos Assunção), título vindo dos pés mais improváveis, Carlos Alberto Santos da Silva mais conhecido como o nosso querido Betinho que fez o gol do empate ao 65, o gol que incendiou a torcida visitante no Couto Pereira na noite de 11 de Julho de 2012.
Nosso primeiro título da Copa do Brasil, foi com raça, como sempre. Em 98, o gol espírita de Oséas sobre o Cruzeiro aos 44 minutos do segundo tempo, foi o primeiro passo para o tricampeonato, com o jeitão guerreiro do então nosso técnico Felipão. Mas ninguém entendia como. Nem mesmo o cruzeirense Paulo César, que soltou a bola nos pés do oportunista goleador, quase sem ângulo. A torcida já esperava os pênaltis, mas a fé no centroavante baiano colocou 2x0 no placar. A primeira volta olímpica do clube na competição mata-mata veio no Morumbi com craques inesquecíveis como Paulo Nunes, Alex, Júnior e Zinho.
Nosso Alviverde Imponente mostrou três vezes que o espírito copeiro está conosco desde 1914, mesmo que haja desconfiança em nós, mostraremos que não devem nos subestimar, pois não
somos qualquer um, SOMOS SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS!
por: Vitany Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário