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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Pós - Jogo: Vivo e com alma lavada para a última rodada

Na tarde chuvosa de Porto Alegre, o Inter recebeu o Cruzeiro. Precisando vencer para seguir respirando na luta contra o rebaixamento, o colorado fez 1 a 0 em golaço de Valdívia, e de alma lavada (literalmente), segue vivo para a última rodada.

O técnico Lisca compreendeu o apelo da torcida e mandou o Inter a campo com uma escalação coesa e com Seijas e Nico Lopez em campo. Mesmo assim, o time colorado fez um primeiro tempo fraco. O que se viu em campo foi um time nervoso, e sem padrão tático. Corriqueiros foram os momentos onde se viam os jogadores abrindo os braços cada vez que recebiam a bola, pois os mesmos não sabiam o que fazer com ela, obrigando assim o comandante a fazer sua primeira troca ainda no primeiro tempo. Geferson saiu para a entrada de Vitinho.

Mesmo com uma atitude ousada, de quem queria vencer o jogo. O Inter não conseguiu melhorar. Em um erro no campo de ataque, cedeu o contra o golpe e quase viu o adversário abrir o placar. E a primeira etapa terminou com igualdade no marcador.
Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Na segunda etapa já com Ariel e Valdívia que entraram no decorrer da partida, o Inter seguiu sem assustar o adversário. Com o time inoperante, a torcida tratou de apoiar incondicionalmente. Abraçou o time e promoveu uma festa que parecia até que os colorados lutavam pelo título.

Quase no fim da partida, um escanteio para o Cruzeiro deixou a torcida receosa. Mas a defesa colorada cortou e aí começou a nascer  gol que manteve o colorado vivo no campeonato. Valdívia puxou contra-ataque, cortou o adversário e de fora da área anotou um verdadeiro golaço. Meio time do Inter caiu no choro, a torcida cantava, vibrava e se emocionava. Aquele gol manteve acesa a esperança de que ainda poderemos nos salvar. E no final do jogo, não poderia faltar aquela falta marota pro adversário que nos deixou loucos, porém o dia era colorado, e a bola foi para fora.

Daqui a pouco todos seremos Coritiba, na alegria e tristeza, na saúde e na doença (risos). Seguimos na zona, mas estamos vivos e não está morto quem peleia. Quem puder que vá ao Rio, quem não puder, faça como eu, que ficarei em casa, mas com a alma presente no Maracanã para atrair positividade e no final bradar aquela vitória que se Deus quiser virá e com ela junto a nossa permanência no lugar de onde nunca devemos sair: a elite do futebol brasileiro!

Walter de Souza

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