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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Tá chegando a hora...


36 rodadas, 36 jogos. Acho que 36 é meu novo número da sorte, vejo como um símbolo de esperança. Entre meus amigos pode-se dizer que não sou muito conhecido por ser aquela pessoa esperançosa e otimista. Normalmente sou o cara pé no chão, quase pessimista que sempre está esperando pelo pior, quando o assunto se torna Palmeiras então é aí que eu em vez de ficar com um pé atrás prefiro ficar com os dois.

Foram necessárias 36 rodadas para eu achar que não vamos perder esse título, ou melhor dizendo para ter plena confiança de desse ano não passará. Tenho 19 anos, umas das poucas coisas que tenho em comum com meu pai é o amor pelo Palmeiras, nesses 19 anos sou capaz de afirmar que sofremos muito, em 2009 fiquei bravo e não entendi o que houve com aquele time, chorei nos ombros dele duas vezes em 2012, pulei, comemorei e gritei com ele em 2014... Mas a essência desses 19 anos se resume ao medo, não tinha confiança de que o título poderia vir esse, até o gol do Dudu aos 17 minutos do segundo tempo.

No primeiro tempo de hoje dominamos, Moisés abria o jogo que nem ele abria o Mar Vermelho. O que vi foi mais uma vez C. Xavier jogando a sombra do que jogou em sua primeira passagem pelo Palestra, uma pena que suas lesões tenham reduzido seu rendimento e sua explosão muscular.  No segundo tempo C. Xavier saiu para a entrada do grande Alecgol. Essa substituição segurou os zagueiros do Botafogo na área e deu mais liberdade para Dudu e o menino Jesus jogarem, Moisés na segunda etapa já estava com menos liberdade do que no começo da partida.

Após o gol o Palmeiras se fechou, trocou a técnica da saída de bola do Tchê-Tchê pela marcação e pressão do Gabriel. Imagino a pressão que esse jogadores tem enfrentado, quebrar um jejum de 22 anos não é fácil, ainda mais quando a torcida é uma das mais apaixonadas e pressionadoras do país. Estamos famintos por títulos. Cuca resumiu muito bem: Como é difícil ser campeão, meu Deus do céu!
Equipe Palmeiras: Twitter 
por Willian Batista

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