Dos quatro campeonatos que tinha para disputar no início do ano, o Palmeiras não conquistou o Paulista, foi eliminado da Copa Do Brasil, e nem ao menos galgou uma classificação para avançar nas quartas de final do torneio continental, que nos escapou por pouco nas penalidades, enterrando cedo demais a temporada de 2017. Uma sequência de erros que nos levam a pergunta: O que há de errado?
Primeiro foi a contratação do técnico Eduardo Baptista, que chegou com um esquema tático (4-1-4-1) totalmente diferente do esquema do time vencedor do ano passado. Esse esquema até poderia ter dado certo um dia, porém Eduardo foi mandando embora. Em seguida, o retorno de Cuca que parecia ser a solução definitiva. Foi ilusão.
Pela busca da equipe ideal, e sem muito tempo para treinar, Cuca tentou montar vários times intercalando peças do elenco, mas nenhuma dessas formações fez o time engatar. Não engatou a ponto de nas últimas semanas o falastrão, Felipe Melo foi afastado do clube, pois Cuca teria estendido que o volante estava tumultuando o ambiente.
Com um time "alternativo", Cuca ainda conseguiu bons resultados no Brasileirão, mas não convenceu ninguém. Depois da eliminação da Copa do Brasil, a Libertadores ficou como a única esperança de salvação da temporada. Depois do fiasco do jogo de ida no Equador, o Palmeiras precisava vencer o jogo de volta em casa com a diferença de gols. A torcida lotou o estádio, fez uma festa inesquecível, mas somente o apoio não bastaria, pois faltou futebol.
Não foi o pênalti mal batido do Egídio que nos tirou e nossa maior obsessão dessa temporada (Libertadores).
Em todas as competições, foi uma sequência de contratações fracassadas, trocas de filosofias no comando técnico, estrelas que não brilham, coadjuvantes que pouco aparecem e não rendem o que poderiam.
O ano que era pra ser dos sonhos, deve terminar sem taça. Agora, é fundamental que o pessoal lá dentro comece a trabalhar para corrigir o erros deste ano, com o intuito de que 2018 não seja tão ruim, como está sendo este ano.
Foto: Reprodução/Estadão Esporte
por: Anna Flávia Lima
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