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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Gosto amargo: São Paulo domina boa parte do jogo, mas vitória no clássico é alvinegra


Dorival orienta time no clássico (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Dorival orienta time no clássico (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

São Paulo e Santos: duelo dos times sem vitórias em clássicos na temporada, afinal o time tricolor perdeu para o Corinthians e o santista para o Palmeiras e o favoritismo era tricolor por vir em momento melhor - ganhou os últimos 4 jogos, contando Paulista e Copa do Brasil e não foi vazado neles - e no primeiro tempo, se não fosse Vanderlei, o Santos estaria perdendo por no mínimo 2x0: via-se um São Paulo que buscava o jogo em todos os setores, rápido e envolvente e o Santos nem via a cor da bola e o 0x0 premiou o Santos por ter apenas comparecido ao campo: o narrador do jogo raramente falava o nome de algum jogador adversário. 

Jogadores do São Paulo adiantados, mas não pressionam nem fecham o passe do Santos (Foto: Reprodução)
Jogadores do São Paulo adiantados, mas não pressionam nem fecham o passe do Santos (Foto: Reprodução)

Dorival quis ser ousado levando time titular - terminou jogo da Copa do Brasil perto da meia-noite de quinta em Maceió e chegou sexta à tarde em São Paulo - e no segundo tempo, mesmo com muita pressão tricolor, em determinado momento "faltou perna" e os jogadores pararam de ir nas jogadas ou a faziam em marcha lenta: se já tivesse feito a vantagem no primeiro tempo, seria um bom momento para prender a bola no campo de ataque e deixar o tempo passar, mas esqueceram de combinar isso com o Santos: aos 8 minutos, em jogada de Eduardo Sasha, Arboleda (de volta após quase um mês afastado por lesão) não chegou a tempo e a bola sobrou limpa para Gabigol estufar a rede de Sidão e fazer o gol da vitória.

O time tricolor criou várias oportunidades, é fato, mas é aquela velha história: se você chuta uma bola e ela entra, a vitória vem - ou aumenta muito a chance de acontecer -. O gol "cirúrgico" do Santos premiou quem tentou menos, se escondeu no jogo, mas apareceu na hora certa e aumentou a fragilidade ofensiva são-paulina.

Caso o São Paulo vencesse ontem e também a partida a menos contra o Ituano na quarta, poderia reduzir a diferença para o Palmeiras em 4 pontos - que empatou pela segunda vez seguida no campeonato e chegou aos 20 - e daria outro patamar à equipe, aumentaria a confiança e com a certeza que ganhou de time da elite do futebol brasileiro para depois poder sonhar com conquistas maiores: ainda tem a chance de vencer um clássico na fase de classificação do Paulista, no próximo dia 8, contra o Palmeiras fora de casa.

Perdeu, então, fica aquilo que as vitórias seguidas anteriores enganaram por terem ocorrido diante de times pequenos - que estavam treinando há muito mais tempo que o São Paulo - e o time não fez mais que a obrigação: verdade, essa parte é indiscutível, como também todo esse jejum de títulos que o São Paulo passa e atrapalha muito, os anos anteriores brigando para não cair, juntando tudo, a culpa é de todos e de ninguém ao mesmo tempo porque a torcida quer resultado imediato, sabe que não é assim, não consegue, se frustra, pressiona técnicos e jogadores, mas a diretoria continua parecendo estátua, não sabendo ou não querendo fazer nada para ajudar o clube.

Fim de jogo, time novamente vaiado no Morumbi e Jucilei disse de forma consciente: "que o São Paulo precisa ganhar esses grandes jogos, ganhando, as vaias param", sem dúvida é outra coisa que tem feito o são-paulino sofrer mais do que deve; as poucas vitórias nos clássicos incomodam e muito - ano passado foram só 3, sendo 2 contra o Santos, mas uma delas sob o comando do Rogério Ceni - é certo que o time tem muito a melhorar, principalmente no aproveitamento ofensivo que anda fraquíssimo, mas não duvidem da força do São Paulo, que mesmo com times ruins já conquistou grandes feitos.


Rumo à vitória, São Paulo!


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