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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Conheça um local apropriado para resenha, 'danone' e esportes: Match Beer

Queridos amigos da Rede... não calma, não é esse o texto.

O Brasil caiu (coloquem aqui todos os trocadilhos que fizeram desde o começo da Copa) para a menina Bélgica na semana passada e apenas hoje sai uma matéria minha. A razão é simples: eu não queria uma análise tática vez que todos os programas possíveis e imagináveis já fizeram, também não queria ir no embalo de quem não jogou nada e de quem esperávamos demais.

Pois é, sempre esperamos demais. Esperamos porque a nossa história no futebol é digna da Rainha da Inglaterra mudar os fatos e falar que é mentira que foram eles que criaram o futebol e sim os brasileiros. Mas isso é história e não me parece ser o presente. Eu, Monique, autora deste pequeno texto, assumo aqui sem nenhum medo do que possam falar, que não torço para a seleção desde 2003. Não sou aficcionada por nenhuma outra, apenas tenho uma simpatia absurda pela Inglaterra vez que amo o Man. United. A pergunta a ser feita é: porque raios eu não torço para a seleção do meu país, eu não sou patriota? Sou sim, sou muito patriota, mas a minha seleção não é. 

Já repararam quantos jogadores fazem cara de "nem aí" quando perdem um jogo? Como a gente não ia nem se classificar para a Copa e tiveram que criar um salvador da Pátria para o Brasil não passar pela maior vergonha de sua história? Meus amigos, o 7x1 não seria nada perto de uma não classificação. O Tite foi o salvador e essa arrancada histórica a ponto de ser a primeira sulamericana a ser classificada colocou o famoso sarrafo lá no alto, daquela altura que só Yelena Isinbayeva conseguiria bater o recorde. 

Todos os sulamericanos caíram. Acho que nossa eliminatória não foi tão forte como pensamos, nossos adversários não eram tão fortes como os europeus. A Alemanha também fez seu fiasco (agradecerei o KPop eternamente por isso) mas não se trata dela esse texto. A Argentina caiu, mas caiu magoada, os jogadores que não atuam na Argentina saíram P* da vida e os nossos? Ah, só faltou a famosa declaração do personagem do Marcelo Adnet quando disse "o importante é que minha escala é em Madrid e lá não vão me cobrar tanto, até porque jogo na Europa e nem sei cantar o hino". É isso. O Tite não é o salvador da pátriam, apesar de meu coração preto e branco ter torcido muito por ele, panelinhas não são boas para a seleção, rótulos como o de Neymar são piores ainda. E o pior na minha opinião: ainda não compramos a ideia de que temos uma seleção para representar a nossa história pentacampeã. É por isso que não consigo mais torcer de verdade pela seleção, eu não tenho mais conexão com ela, mesmo jogando fora do país os jogadores de outras épocas davam o sangue pelo país que eles representavam e não o clube em que jogavam. Hoje? Bem... hoje é isso aí, é um fone que equivale a uns 5 meses de salário do brasileiro comum e passar reto pelos jornalistas que provavelmente perguntariam mais do mesmo.

A parte boa? Fica por conta de que há pouco tempo me mudei para o interior (cidade onde nasci por sinal) e achei meu novo home away from home para assistir os jogos. Deu para ser feliz ali, deu para ver uma galera do bem reunida, uma galera que não xingou, uma galera que só queria um pouco de diversão no meio de um ano tão complicado. Se vão chamar do famoso "Pão e Circo" não sei, mas sei que precisávamos sim disso, como também não seria uma má ideia terminar o "Circo" um pouco mais tarde, meu novo lugar preferido no mundo seria bem representado.








Fotos e edição:  Monique Marie






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