Pratique a “Atleticanidade”
Fala massa, cês tão bão? Comigo tá tudo meio ótimo (risos)!
“Amigalos” (junção de amigos + Galo), eu tinha um texto já revisado, falando
sobre um outro assunto, que até tinha modificado e acrescentado mais
informações, porém aconteceram muitas coisas, uma delas a estreia do nosso
Galão na Copa Libertadores e escutei, li nas redes sociais, vi na tv e vlogs no
youtube, como o atleticano deixou de praticar a atleticanidade.
Vamos, ao longo dessa leitura, esquecer
da apresentação em campo, pra uns foi uma tragédia, pra outros dentro da
normalidade, afinal, era um jogo de Libertadores e não tem jogo fácil pro Galo.
Fora os jogos contra aquele outro time lá, aquele mesmo do outro lado da Lagoa
da Pampulha, que esse daí nem pressão em final de Copa do Brasil fez, paternidade
que fala, né? Mas não é sobre isso que eu vim aqui falar, e nem sobre como foi
o jogo de estreia, isso vocês podem acompanhar nos pós jogos dos nossos
parceiros do Arquibancada do Galo, com os catedráticos Renato Mello e Julio
Lazarotti.
Fonte/Acervo
Pessoal
Eu quero falar da ATLETICANIDADE, afinal, hoje eu sou
atleticano por que através dela cultivaram em mim a paixão pelo Clube Atlético
Mineiro.
Amigalos, durante o jogo de estreia na Libertadores pelo
Galo, algo me incomodou muito: os torcedores simplesmente pararam de curtir o
fato de estarem vendo o Galo jogar. Vocês têm ideia do quanto nós que temos
saúde e estamos relativamente próximos do Clube somos abençoados por ter a
dádiva de ver o Galo em campo? Sim, temos enfermos fanáticos que não estão com
saúde pra acompanharem os jogos, e aquele atleticano (a) que mora em outro
continente que só pode ver o Galo pela internet, e nem vou falar daqueles que
partiram, uma pausa pra fazermos aqui uma homenagem aos atingidos pela tragédia
em Brumadinho, atleticanos que tiveram a vida ceifada e não vão poder mais
praticar a atleticanidade, Deus conforte a dor da família e amigos dos que
ficaram neste plano. Claro que vidas que torciam por outros clubes também se
foram e que Deus os tenham, mas estou aqui pra falar da atleticanidade.
Voltando ao assunto do texto, o atleticano parou de
curtir o time, parou de curtir as vitórias, na hora do gol ao invés de gritar
GAAAALOOO reclamam dos gols perdidos e que o jogo poderia estar com um placar
mais elástico, o jogo acaba não falam mais dos feitos alcançados, preferem
lembrar da canelada do lateral, da pixotada do zagueiro, e no final ninguém
presta pra jogar no time.
O que está acontecendo com a torcida?
Será que o fato de ganhar uma tal Libertadores foi o suficiente
pra nós deixarmos de celebrar a atleticanidade? Alguns devem estar se
perguntando como cargas d'água se celebra isso, Felipe? A nossa maior celebração
da atleticanidade e mais famosa são as vigílias que fazemos todos os anos no
dia 25/03, (se você não sabe o que é, tem que apanhar até o Mario de Castro
gemer na cova), enfim, nessa data celebramos simplesmente o fato do Atlético
existir em nossas vidas. Ali não se fala em time, não se fala na substituição
errada do técnico, não se fala no
lateral que não sabe marcar, não se fala do zagueiro que pisa na bola, não se
fala do atacante que chuta pra fora, muito menos se fala do rival. Nesse dia
vamos lá apenas pra celebrar o fato de que somos atleticanos, abraçamos os
bêbados, viramos amigos dos mendigos, só por que eles são atleticanos, gerações
se encontram na galeria/memorial/museu em frente à sede de Lourdes, pobre e
rico estão por umas horas iguais, o branco e o preto não tem diferença de pele,
aliás isso é assim desde 1908, aqui o preto e branco sempre andaram juntos, lado
a lado, a atleticanidade está em nós, no DNA! Quantas vezes quando estamos nas
arquibancadas viramos de costas pro campo, paramos de ver o jogo e começamos a
assistir a torcida em seu esplendor no seu maior ato de devoção gritando a
plenos pulmões “VENCER, VENCER, VENCER” entoando o hino que literalmente faz
metade de Minas Gerais tremer? Isso se chama ATLETICANIDADE, meu amigalo.
Quantas vezes um copo quebrou ao cair no chão e você
gritou GALOOO? ATLETICANIDADE!
Recentemente, uma nova forma de praticar a atleticanidade
surgiu, com o “êh Galo” do nosso dinossauro do rádio esportivo de Minas Roberto
Abras, em qualquer situação aleatória você solta esse “êh Galo” pronto, outros
se juntam a você começa ali uma resenha com um monte de completos estranhos que
mais parecem amigos de infância de tanta vontade de estar entre os seus, o povo
atleticano!
E digo a vocês que não subestimem essa força do DNA que
tá entranhada na atleticanidade, força essa capaz de fazerem “coxinhas e
mortadelas” serem bons amigos deixando de lado suas ideologias em nome do CLUBE
ATLÉTICO MINEIRO.
Atleticanidade é o que faz você no 1° encontro com
aquela pessoa que você está “namorando” usar a camisa do São Victor do Horto.
É o que faz os noivos usarem algo que faça menção ao
Galo no terno ou vestido.
É o que faz você usar a camisa do Galo no réveillon.
É o que te leva usar a camisa do Galo quando sua
namorada vai te apresentar o pai cruzeirense dela.
Fazer amigos do nada, só por que ali o assunto é o
GALO.
Enfim, cada um desses momentos citados é uma forma de
celebrar a atleticanidade que, nos dias de jogos, simplesmente estão desaparecendo.
Pessoal, vamos curtir mais o Galo, deixem as críticas
pro dia seguinte. Nos dias de jogos, abrace seus amigos, beije seus filhos, fique
com seus pais, diga a esposa (o) que você a ama e está feliz por estar
compartilhando naquele momento a atleticanidade de se reunir com o povo preto e
branco, abra umas cervejas, fique bêbado mas não dirija, enfim, PRATIQUE A ATLETICANIDADE!
Afinal, se tudo desse errado naquela terça de estreia
de Libertadores, no sábado teria Galo de novo pra você colocar a atleticanidade
em prática.
Viva o Galo!
Viva o povo atleticano!
Viva a atleticanidade!
Por: Felipe Damasceno
Sigam Twitter: @ArqdoGalo
@AtleticoVQTTV
@CulpoACerveja
Bora para um time melhor
ResponderExcluirShow...
ResponderExcluir😄
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho!
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