Nessa
última segunda feira (24), o elenco do Cruzeiro se reapresentou na Toca da
Raposa II após 12 dias de folga recebida devido à pausa da Copa América. Em
meio à crise, o time voltou a treinar para um momento crucial na temporada.
Nesse mês de julho, o clube mineiro jogará seus quatro jogos mais importantes
até aqui. Contra o Atlético-MG (dia 11, às 20h, no Mineirão, e 17, às 19:15,
com local ainda a ser definido) pelas quartas de final da Copa do Brasil, e
contra o River Plate (dia 23, às 19:15, na Argentina e, 30, no mesmo horário,
em casa), pelas oitavas da Libertadores.
Após
10 dias de descanso, o elenco cruzeirense se reapresentou quase todo completo,
tendo apenas o lateral direito Orejuela no departamento médico e Pedro Rocha e
Rodriguinho finalizando uma preparação especial. A outra incógnita é o volante
Lucas Silva, já que o empréstimo do jogador com o Cruzeiro se encerra no
próximo dia 30, e o Real Madrid ainda não definiu o futuro do atleta (alguns
clubes, inclusive o Grêmio, têm interesse no volante). Não ter tantos jogadores
no departamento médico é fundamental para montar a melhor formação, ainda mais
nesse momento delicado em que vive o Cruzeiro.
O
próximo compromisso do time mineiro é um jogo treino, no dia primeiro de julho,
contra o América-MG. No Brasileirão, o Cruzeiro ocupa apenas a 18º posição.
Precisando urgentemente se recuperar e voltar a ser realmente o Cruzeiro que
conhecemos, os jogos do time nesse mês pelo Campeonato Nacional são contra o
Botafogo, Bahia e Athletico, com a obrigação de vencer, já que a equipe de Mano
Menezes só teve duas vitórias até aqui.
Vivendo
uma grande crise extracampo, com milhões de dívidas e acusações contra os
dirigentes, o Cruzeiro no momento conta com o apoio da sua torcida. A Nação
Azul é o maior patrimônio do clube e, apesar do momento péssimo, com atuações
medíocres e sem vontade, está na hora de voltar realmente a ser o Cruzeiro. O
Cruzeiro que luta contra tudo e contra todos, o Cruzeiro que é a La Bestia
Negra da América, o Cruzeiro que é o maior campeão da Copa do Brasil.
Independente da crise econômica (que precisa SIM ser resolvida e averiguada), o
futebol continua. E o Cruzeiro, o verdadeiro, também.
Por
Ana Júlia Resende
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