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segunda-feira, 23 de março de 2015

As arquibancadas do Brasil

(Foto: Google/Imagens)
Começo contando-lhes uma pequena história sobre mim. Nasci em Fortaleza, no Ceará, sou nordestina e com orgulho. Desde criança sou fascinada por futebol, em vez de bonecas, minhas brincadeiras eram com bolas, e estava sempre acompanhada pelos meus primos, só homens, eu era quase um molequinho igual a eles. Vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com esse site, então, por força maior nunca me encantei por nenhum time daqui, mas sim pelo famoso Coringão. E muito sou questionada por isso, e esse é o meu assunto de hoje: Localidade importa na hora de torcer por algum time? Tenho total convicção que não. Um time não é escolhido, ele escolhe, não importa localidade, classe social, idade, cor ou raça.

Uma das maiores questões levantadas sobre esse assunto é a de não poder ir ao estádio apoiar o seu time, mas eu digo, mesmo que do sofá ou de uma mesa de bar, o torcedor de verdade vai torcer com o mesmo fervor que os que estão no estádio, mesmo de longe, ele vai xingar o arbitro, mesmo estando a quilômetros distantes, ele vai sorri quando seu time vencer, vai zoar da mesma maneira seu rival, vai chorar quando saírem derrotados, mesmo que acompanhando o jogo apenas pela rádio, o coração vai acelerar quando o seu time entrar em campo, o nervosismo será igual ao que ele sentiria se tivesse no estádio, o amor à camisa não diminui por conta dos quilômetros que separam ele do seu clube do coração.

Não ser do estado que seu time é não te faz menos torcedor que os de lá, pois mesmo de longe compram os produtos oficiais do clube, se tornam sócio-torcedores, e isso, não conta?

Exemplificando nossa importância, como o Flamengo e o Corinthians teriam as maiores torcidas do Brasil, se não fossemos nós, torcedores distantes?

Ainda digo mais, os mesmos que questionam o amor a camisa de “quem torce de longe”, são os mesmos que torcem times europeus, são os mesmo que compram as camisas e produtos de um Barcelona ou Real Madrid, são os mesmos que ontem (22 de março), assistiram o “El Clasico” do sofá ou de uma mesa de bar, mas não foi por isso que deixaram de vibrar e torcer, e então, qual a diferença?

Nunca teve e nunca terá pré-requisitos para torcer qualquer time do mundo, quando o amor à camisa fala mais alto, é inevitável!!!

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